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terça-feira, 31 de maio de 2011

Natura tem edital para escolha de projetos de compensação para o Programa Carbono Neutro



Está aberto o Edital Natura Carbono Neutro 2011/12, que selecionará projetos nas seguintes categorias: energético, florestal, Redução de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) e outros que apresentem práticas, tecnologias e soluções diferenciadas no combate ao aquecimento global. A Natura, além das características técnicas, também irá observar aspectos socioambientais para avaliar os projetos, priorizando aqueles que contribuem para a construção de um sistema mais inclusivo e sustentável para a sociedade atual e futuras gerações.

O Edital é parte do Programa Carbono Neutro, criado em 2007 e destinado a reduzir de forma contínua as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em todas as etapas da cadeia produtiva da Natura. A seleção de projetos externos permite compensar o que não é possível reduzir em suas atividades.

A inscrições podem ser feitas até 5 de agosto. O formulário de inscrição e o regulamento do Edital Natura Carbono Neutro estão disponíveis no site
www.natura.net/carbononeutro.

Se você tem um projeto, participe!

sábado, 28 de maio de 2011

REDE GLOGO - adoção de animais!!

Hoje ao ligar a televisão pude ver que a emissora Rede Globo esta fazendo sua parte, diante da colaboração em divulgar a adoção de animais....


Apareceu na TV colocaram no site G1 da Globo:


Os visitantes da feira de adoção de cães e gatos organizada pelo Centro de Controle de Zoonoses neste sábado (28) em Santana, na Zona Norte de São Paulo, poderão realizar um “test-dog” antes de se decidir por levar para casa um bichinho de estimação. O evento acontece das 10h às 16h, no CCZ, que fica na Rua Santa Eulália, 86, perto do Campo de Marte.
No test-dog, os candidatos a adotantes podem fazer um passeio, dentro das dependências do CCZ, no qual terão a oportunidade de identificar afinidades com os animais. Os gatos poderão ser observados em um espaço exclusivo com brinquedos e arranhadores. "Esse contato pode fazer a diferença para muitos cães e gatos que estão esperando por uma família", diz Ana Claudia Furlan Mori, gerente do CCZ.
A feira de adoção tem por objetivo sensibilizar a população para a importância da adoção de cães e gatos. São diversos bichos sem raça definida, de pelagens curta ou longa, filhotes, adultos, pretos, amarelos, brancos e alguns deficientes (cegos, mutilados e outros). Há também alguns cães da raça pit bull já socializados, ou seja, preparados para o convívio familiar.Os animais são vacinados, esterilizados, microchipados, tratados contra pulga e carrapato e vermifugados. Os interessados devem levar coleira para os cães e caixa de transporte para gatos, além de documentos pessoais, como CPF, RG e comprovante de residência.

A taxa referente à adoção é de R$ 15,25, e o RGA, o Registro Geral do Animal, é emitido na hora. Os novos proprietários receberão também informações sobre guarda responsável e demais orientações, que serão fornecidas pelos funcionários do CCZ. O processo de adoção contribui para a redução do abandono nas ruas, evita acidentes, maus-tratos e crueldade contra animais.
Neste sábado, serão comemorados os 2 anos do projeto "Cãominhada - um pequeno gesto humano que faz grande diferença para os animais", no qual voluntários doam parte de seu tempo nas manhãs de domingo para passear com cães abrigados nos canis, promovendo assim o bem-estar dos animais.Além disso, haverá a exposição "Cuida bem de mim", da fotógrafa Tizia Ditullio, que registrou vários momentos de funcionários, voluntários e passeadores durante os domingos de ‘Cãominhada’. Os visitantes ainda terão a oportunidade de assistir a uma apresentação de adestramento dos cães que estarão para adoção.




HOMENAGEM A CASAL MORTO NO PARÁ



O casal de líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo enviaram um documento ao Ministério Público Federal (MPF) de Marabá denunciando o envolvimento de três madeireiras da região de Nova Ipixuna, no Pará, em crimes ambientais, 20 dias antes de serem mortos a tiros, na terça-feira. A denúncia, segundo o jornal O Estado de S. Paulo cita as empresas Tedesco Madeiras, Madeireira Bom Futuro e Madeireira Eunápolis, e mostra que a reserva de mata densa já foi quase toda destruída para retirada de madeira. Uma das denúncias é a produção de carvão na região usada para abastecer empresas do pólo siderúrgico de Marabá.
No dia em que a denúncia foi protocolada, o procurador Tiago Modesto Rabelo pediu informações ao Ibama sobre os danos provocados pelas madeireiras na área de preservação do assentamento agroextrativista Praia Alta-Piranheira.
Além do casal, nove assentados assinaram o documento.


Para derrubar a floresta, as empresas pagam R$ 30 pelo m³ de madeira, cujo valor no mercado internacional atinge R$ 1,2 mil. "Os assentados mais frágeis e entusiasmados com a possibilidade de ganhar dinheiro se submetem a essa exploração", diz o documento. O delegado Silvio Maués, diretor de Polícia Judiciária do Interior do Pará, disse ontem que o casal não registrou nenhum boletim de ocorrência sobre as ameaças que sofria.

O casal de ativistas ambientais José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, morto a tiros na terça-feira, em Nova Ipixuna, na região central do Pará, vinha enfrentando dificuldades em se manter atuante no assentamento Praia Alta Piranheira. Nos últimos meses, o assédio de madeireiros a agricultores da região estava conseguindo enfraquecer o trabalho de conscientização ambiental que o casal levava adiante no local.
De acordo com o sindicalista, o plano dos madeireiros era afastar definitivamente o casal da região para que pudessem investir mais na derrubada da floresta. As promessas, segundo ele, eram de que o preço da madeira subiria assim que José Cláudio e Maria deixassem o local.
Ao saber que vários moradores estavam abertamente apoiando os madeireiros, José Cláudio teria chegado a discutir com alguns agricultores do assentamento, acusando-os de traírem a causa ambientalista.


FONTE:http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5152586-EI5030,00.html
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110528/not_imp724992,0.php

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Adiamento da audiência pública do aterro em Mogi

Foi deliberada, em caráter de urgência, a solicitação da prefeitura do município de Mogi das Cruzes para a prorrogação da Audiência Pública da instalação do aterro da Queiroz Galvão no município.
A prorrogação para mais 90 dias foi aprovada por 15 votos favoráveis, 8 contrários e 7 abstenções.
O novo prazo passa a contar a partir de 21 de junho, que era a data inicial marcada para o evento no Bunkyo da Porteira Preta. Isso significa que o encontro para discussão do projeto que a Queiroz Galvão quer implantar no Distrito Industrial do Taboão poderá acontecer em 20 de setembro ou, um ou dois dias depois, como adiantou a direção do Consema.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

NÃO AO LIXÃO EM MOGI- ATÉ ALCKMIN APOIOU ESTA IDÉIA!!!!!

Alckmin apóia Mogi contra o lixão......




O pedido apresentado pelo prefeito Marco Bertaiolli será analisado nesta quarta-feira (25/05), durante reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), em São Paulo.
Alckmin afirma estar ao lado de Mogi das Cruzes no adiamento da audiência sobre aterro“O Consema é um órgão autônomo e que possui um rito próprio. Eu não posso chegar lá e dizer para adiar a audiência, mas estou ao lado da cidade nesta solicitação e vou ajudar”, disse Alckmin. Para o prefeito Bertaiolli, a manifestação do governador paulista foi positiva e demonstrou que o município possui um importante apoio na batalha para não receber o aterro sanitário da empresa Queiroz Galvão em sua única área reservada para o desenvolvimento industrial. Bertaiolli apresentou a solicitação de adiamento da audiência no dia 16 de maio, durante reunião com o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas.




Nesta terça-feira, o prefeito mogiano disse acreditar que o Consema – que é presidido pelo secretário – analisará o pedido do município e concederá o prazo de 90 dias para a elaboração de estudos técnicos pela Prefeitura, com o apoio da empresa Falcão Bauer, que demonstrarão a total inviabilidade do empreendimento. “Se ocorrer este adiamento, no que nós acreditamos, o Consema poderá analisar a nossa manifestação sobre o caso. E a expectativa é de que, a partir desta análise, nem ocorra a audiência pública”, comentou Bertaiolli, que esteve em Biritiba Mirim ao lado do vice-prefeito José Antônio Cuco Pereira. O prefeito entende que existem argumentos claros que provam que o processo movido pela Queiroz Galvão para instalar o aterro em Mogi possui ilegalidades. A principal delas, de acordo com o prefeito, é a troca de projeto pela empresa. No entendimento da Administração Municipal, diante desta situação a Cetesb deveria exigir novas certidões de uso e ocupação do solo – o que não aconteceu. Participaram do evento o deputado federal Valdemar Costa Filho, os deputados estaduais Estevam Galvão de Oliveira, Heroilma Tavares e André do Prado, além dos prefeitos Carlos Alberto Taino Júnior (Biritiba Mirim), Abel Larini (Arujá), Adilson de Moraes (Salesópolis) e Márcio Alvino (Guararema).




FONTE:Diário de Mogi e Mogi News.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Câmara aprova texto base do Código Florestal

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, após 12 anos de análise, o projeto do novo Código Florestal, que regula permissões de plantações e estabelece regras para a preservação do meio ambiente. O texto base do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi aprovado por 410 votos. Dos 474 parlamentares que estavam em plenário, 63 votaram contra e um se absteve.Embora os líderes partidários tenham passado quase um ano discutindo um acordo para votar o texto em plenário, não houve consenso entre governo, oposição, ambientalistas e ruralistas, e o projeto deve passar por mudanças no Senado, o que o obrigaria a voltar à Câmara.Líder do governo na Câmara, o deputado Cândido Vaccarezza afirmou que, caso após a aprovação pelo Congresso, o texto não agrade a presidente Dilma Rousseff, ela “não hesitará em usar as suas prerrogativas constitucionais para proteger o meio ambiente”.
O novo texto aprovado isenta de recompor reserva legal as propriedades de até quatro módulos fiscais – o tamanho dos módulos varia de Estado para Estado. Outro ponto sensível, a permissão de plantios em APPs (áreas de preservação permanente) ainda deve ser definida nas emendas. O governo quer que essa permissão seja de responsabilidade do Planalto, através de decretos presidenciais, enquanto a oposição quer que os Estados definam essas permissões. Em discurso no plenário momentos antes da votação do texto, Vaccarezza afirmou que o governo não concorda com esses pontos.- Não vamos admitir anistia a desmatadores. Os reincidentes deverão ter pena maior que a primeira agressão. Não vamos concordar com que o ilícito ambiental seja definido no âmbito estadual. Queremos resolver o problema dos pequenos agricultores em APPs de rio, que são milhões, mas sem abrir mão das matas ciliares.
Fonte:http://noticias.r7.com/brasil/noticias/camara-aprova-texto-base-do-codigo-florestal-20110524.html

segunda-feira, 23 de maio de 2011

QUE ABSURDO!!RESOLVER POLUIÇÃO EM NASCENTES EM 2015??

A agência mogiana da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) irá redigir e enviar hoje um ofício ao Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), relatando o resultado de recurso encaminhado em novembro do ano passado pela autarquia contra advertência emitida pelo órgão estadual em julho. A notificação tratava de despejo de esgoto no lago localizado no Parque Morumbi.


Segundo o auto de infração, de 28 de julho de 2010, o Semae é responsável por lançar esgoto desprovido de tratamento adequado e proveniente dos loteamentos Vila da Prata e Residencial Morumbi, nas áreas de nascentes e afluentes do Ribeirão Oropó e Bacia do Rio Tietê. Como penalidade, o Serviço Municipal teria de apresentar um projeto de implantação de um sistema de coleta e tratamento para todo o esgoto urbano do Município, em um prazo de 60 dias.


Em novembro, contudo, a Cetesb recebeu um recurso da autarquia, que recorreu alegando que não poderia implantar o sistema imediatamente, por ser uma entidade dependente do orçamento municipal e sujeita à legislação federal referente ao direito financeiro. O Semae destacou, ainda, que já havia elaborado o Plano Diretor do Sistema de Esgotamento Sanitário de Mogi, a ser executado entre os anos de 2015 e 2030. (minha opinião:QUE ABSURDOOO!!)


A reportagem de O Diário não pode participar da reunião de ontem. Por isso, Lopes(representante dos moradores) concedeu entrevista após o encontro. De acordo com ele, a decisão da Cetesb foi a de aceitar o recurso do Semae, mas exigindo que a execução dos serviços previstos no Plano fosse iniciada pela área do Parque Morumbi.


O aposentado se disse insatisfeito com este suposto posicionamento. "Defender o meio ambiente está se tornando uma utopia e estou quase desistindo desta causa. O que sobrará do lago até 2015? Mesmo não sendo técnico, sei que perderemos as nascentes", alertou.



sábado, 21 de maio de 2011

MPF/RJ condenação de traficante de animais

Réu tinha cinco antecedentes de crime contra a fauna
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) obteve a condenação, a quatro anos e oito meses de prisão, de Wallas da Silva Rangel, preso em fevereiro com animais negociados na feira de Caxias, na Baixada Fluminense. A 3ª Vara Federal de São João de Meriti condenou-o por venda de animais de criadouros (um ano e oito meses de prisão) e corrupção de menor (pena de três anos preso). Apesar de ter ganhado o processo, o MPF apelou ao Tribunal Regional Federal-2ª Região para reclassificar o crime principal como receptação, cuja pena é de um a quatro anos de prisão.Quando a Polícia Militar o prendeu, Rangel estava com 65 jabutis e cinco papagaios do mangue, entre outros animais mal tratados e com sinal de captura recente (algumas das espécies estão ameaçadas de extinção). Ele já possuía cinco passagens policiais por crimes ambientais: ele já tinha respondido a um inquérito e quatro processos nas Justiças Estadual e Federal. Na 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, tramita desde 2009 o processo resultante da Operação Oxóssi, em que ele tinha sido preso e a partir da qual ele foi um dos 69 denunciados pelo MPF.“Os antecedentes criminais de Wallas demonstram que ele tem plena noção do caráter criminoso da caça e da comercialização de animais silvestres. A própria forma como atuava na praça em frente à feira e fugiu com a chegada da polícia evidenciam isso”, diz o procurador da República Renato Machado, responsável pelo processo.Na apelação, o procurador sustentou, como fez na denúncia, que o traficante de animais cometeu receptação, que o Código Penal indica como o recebimento de produto de qualquer crime. Para o MPF, a lei de crimes ambientais, na qual se baseia a sentença de 1ª instância (processo 2011.51.10.000372-9), trata da conduta de caçadores ou de quem vende animais silvestres de criadouros ilegais, mas não se aplica a quem comercializa animais retirados da natureza.O pedido de revisão de pena não se refere à condenação por corrupção de menor, crime pelo qual Rangel foi denunciado por ter sido preso em flagrante com um jovem que carregava os animais traficados. Segundo o procurador, são comuns os casos de traficantes de animais que culpam menores por suas condutas.


MPF/PA quer comprovação de que condicionantes de Belo Monte foram cumpridas.

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) tenta desde o mês de abril, sem sucesso, obter informações oficiais e detalhadas sobre o cumprimento das condições prévias necessárias para prevenir os impactos sociais e ambientais da usina hidrelétrica de Belo Monte. Até agora, os procuradores só tiveram acesso a um documento de abril do Ibama que mostra que 59% dos projetos não foram concluídos.

O Consórcio Norte Energia S.A, responsável pelas obras de preparação e pela obra da usina, alegou que a requisição exigia muitos documentos e pediu prazo de um mês para remeter a lista das intervenções físicas preparatórias. O prazo foi concedido parcialmente e se encerra na próxima sexta, 20 de maio.

Ao Ibama, o MPF havia solicitado cópia integral, assim que ficasse pronto, do relatório da última vistoria técnica feita na região que a usina vai impactar, entre os dias 12 e 14 de maio últimos. Com a divulgação hoje, 18 de maio, de que a licença de instalação do empreendimento será liberada ainda esta semana, o procurador da República em Altamira, Cláudio Terre do Amaral ligou para a diretora de licenciamento do Ibama, Gisella Damm Forattini, para reiterar o pedido, mas ela não estava no escritório do Instituto em Brasília. Ele tentará falar com a diretora novamente amanhã.

A preocupação do MPF é de que, a exemplo do que já aconteceu em etapas anteriores desse licenciamento, as exigências sociais e ambientais sejam ignoradas e prevaleça o ritmo ditado pelo empreendedor, a Norte Energia S.A. As últimas informações sobre condicionantes, do relatório do datado de abril, mostram atraso significativo em todos os cronogramas nas obras para atender à demanda de saúde, educação e saneamento que será gerada pela chegada de migrantes.

As obras de saúde e educação, que deveriam ser entregues até julho de 2011, foram adiadas pelo consórcio para serem concluídas entre dezembro de 2011 e julho de 2012. Quanto às obras de saneamento, a empresa sequer tinha apresentado cronograma até o mês passado, de acordo com os dados técnicos do Ibama.

“Se o empreendedor atrasa o cronograma de atendimento das condições prévias, nos parece evidente que a obra em si deve ser atrasada. Não se pode sacrificar a sociedade e o meio-ambiente da região para satisfazer a pressa da Norte Energia, quando foi a própria empresa que causou esse atraso”, diz o procurador da República Ubiratan Cazetta, chefe do MPF no Pará.

Se a licença de instalação for mesmo emitida agora, como a imprensa vem divulgando, o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, estará descumprindo recomendação do MPF da semana passada, que alertou para a flagrante irregularidade de conceder mais uma licença ao empreendimento sem as exigências prévias. Veja
aqui a íntegra da recomendação.

FONTE:http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-quer-comprovacao-de-que-condicionantes-de-belo-monte-foram-cumpridas

DIESEL MAIS LIMPO DE ACORDO COM TAC FIRMADO SERÁ CUMPRIDO ?

Petrobras garante diesel mais limpo a partir do ano que vem. O mesmo discurso está sendo feito pelos fabricantes de automóveis que prometem colocar no mercado ainda este ano veículos adaptados para o novo combustível. O anúncio foi feito ao Ministério Público Federal. A Petrobras disse que seu combustível terá menor quantidade de enxofre. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) seguiram na mesma linha ambientalista.
Em 2008 foi firmado um acordo estabelecendo que os postos de combustíveis terão o diesel S-50, com menor teor de enxofre e menos poluente, nas bombas a partir de janeiro de 2012. A indústria automobilística se comprometeu a iniciar a distribuição dos veículos leves e pesados a diesel, adaptados para receber o novo combustível, já no final de 2011.
A ANP já concluiu e apresentou o Plano de Abastecimento do diesel S-50 e a Petrobras garantiu, por sua vez, que o diesel com menos enxofre terá produção nacional e, se necessário, a demanda será suprida também por meio de importações. O Ibama licenciará os veículos que atendam às exigências do acordo e fiscalizará o cumprimento do acordo em âmbito nacional.
O diesel S-50 será utilizado por todo o país para veículos da etapa P-7 e L-6 do Proconve durante o ano de 2012 e será substituído pelo diesel S-10 em 2013. Nos novos veículos, com motores adaptados para essa etapa, a redução da emissão de poluentes será muito significativa. Para veículos de etapas anteriores, o diesel S-50 também será benéfico e reduz as emissões de poluentes em cerca de 10%. Entretanto, veículos a diesel modelo 2012 não deverão ser abastecidos com o diesel comum, sob risco de degradação do motor. As informações trazidas aos autos pelas partes comprometidas com o acordo contradizem boatos que circularam no mercado automobilístico e de combustíveis de que não haveria diesel S-50 em quantidade suficiente para que fossem cumpridas as etapas do acordo previstas para 2012.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Queridos leitores,


Devido problemas da própria google, o blog ficou alguns dias em manutenção, assim perguntas que me fizeram e respostas que eu efetuei foram apagadas sem minha vontade pelo próprio blogger, então agradeço se puderem repetir a pergunta, pois a google informou que o erro foi reparado.Atenciosamente Renata.

NOVO CÓDIGO FLORESTAL (POLÊMICAS).

Essa semana vi o jornal da Rede Globo de manhã e me deparei com a situação deste novo código.


A jornalista explicou que Marina Silva postou em seu twitter que o novo código florestal de última hora foi alterado pelo deputado Aldo Rebelo(este havia colocado pegadinhas no texto), o que alterava por exemplo, compensação por regularização, palavras que ineterferem e muito no sentido da palavra, pois regularizar não significa que irá haver reparação.Enfim, depois disso o deputado foi com esse projeto absurdo e tentou apresentar, mas até os membros do PT chegaram a lógica que não era isso que tinha sido acordado.Que vergonha Sr. Aldo Rebelo!!!!!!!



Sem contar as ofensas que o deputado fez contra o marido da ex-senadora Marina Silva (PV-AC), Fábio Vaz de Lima, de que ele teria envolvimento com o contrabando de madeira........






O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse hoje que o governo não conta com a aprovação do Código Florestal para a próxima semana. Ao chegar à Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, onde fará uma aula magna nesta manhã sobre reforma política, Temer afirmou que o governo espera um acordo entre os ambientalistas e os produtores rurais e que uma solução negociada pode ajudar na repercussão internacional sobre o tema. "Eu sei que em questões ambientais é preciso tomar muito cuidado com as repercussões internacionais."Fonte(último segundo IG)

Deputados se unem a Mogi para barrar aterro no Taboão

Políticos também prometem pressionar o secretário Bruno Covas, que autorizou audiência
Deputados estaduais da Frente Parlamentar do Alto Tietê fecharam um pacto com a sociedade mogiana para impedir a instalação do aterro sanitário da Queiroz Galvão no distrito do Taboão, em Mogi das Cruzes. Eles também prometem pressionar o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, que autorizou a realização de uma audiência pública sobre o projeto da empreiteira, marcada para o dia 21 de junho, no Bunkyo. O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) também será pressionado a declarar qual é o posicionamento do município em relação ao empreendimento e definir ações práticas para barrar a instalação do aterro. Os vereadores pastor Carlos Evaristo (DEM), Osvaldo do Mercado (PPS) e Jean Lopes (PC do B) ficarão responsáveis em protocolar uma moção aos deputados estaduais pedindo intervenção dos parlamentares para uma reunião com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ontem, em solenidade na Câmara, que marcou a retomada da Frente Parlamentar Contra o Aterro, lideranças políticas de Mogi e região se reuniram para discutir soluções para o lixo. Entre as prioridades, foi proposta a elaboração de uma Política Municipal de Resíduos Sólidos para a cidade. "A Política Nacional de Resíduos Sólidos já determina que cada cidade discuta o tema, e Mogi e as cidades da região estão em descompasso em relação ao cumprimento desta lei", disse o presidente da OAB de Mogi e integrante do "Movimento Aterro Não", Marco Soares. A deputada estadual Heroilma Tavares (PTB) também defendeu a causa. "Estamos vivendo um problema gravíssimo em Itaquá e não quero que isso se repita em Mogi. Vou levar este assunto para pauta com o secretário de Meio Ambiente", informou a parlamentar, que terá uma reunião com Bruno Covas no próximo dia 12.O deputado Alencar Santana Braga (PT) foi enfático: "Precisamos pressionar o prefeito de Mogi para que se manifeste claramente a respeito do aterro. Nas audiências que participamos, só vi discurso e poucas ações ou algo concreto", destacou. Uma máquina de reciclagem de lixo nomeada de "tiranossauro" foi apresentada como alternativa pelo deputado Luiz Carlos Gondim (PPS), mas a tecnologia só resolve 50% do problema da destinação dos resíduos. Os demais detritos precisam de outro dispositivo de destinação, e foi descartado pelos participantes da audiência como uma saída viável.
Fonte: Mogi News;www.oabmogidascruzes.com.br

sábado, 7 de maio de 2011

MOMENTO DEDICADO A NATUREZA









Hoje resolvi fazer um momento natureza, às vezes na correria do dia dia não paramos para olhar a nossa volta. Então vamos refletir:








“Se você tem metas para um ano, plante arroz. Se você tem metas para 10 anos, plante uma árvore. Se você tem metas para 100 anos, então eduque uma criança. Se você tem metas para 1000 anos, então preserve o meio Ambiente.” (Confúcio).


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Novo Código Florestal provoca mais devastação na Amazônia, assegura OAB

Brasília, 04/05/2011 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, fez hoje (04) um alerta sobre o risco de o Brasil provocar "uma devastação brutal" na Amazônia, caso o novo Código Florestal seja aprovado de acordo com a proposta de seu relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Ophir defendeu que a legislação florestal brasileira precisa ser modernizada, mas não à custa de uma grande devastação ambiental no futuro próximo. Ele apelou aos parlamentares para "uma profunda reflexão sobre o novo Código, particularmente sobre os percentuais para preservação de áreas amazônicas do Cerrado e Campos Naturais". Ele alertou também para o fato de que as novas normas dão amplos poderes aos municípios para definir zonas de preservação ambiental, dentro de percentuais definidos na lei, alijando completamente a atuação do Ibama nessa área.
A seguir, as declarações do presidente nacional da OAB, advertindo sobre o teor do novo Código Florestal e suas conseqüências danosas sobre o meio ambiente, principalmente na região da Amazônia:
"É inegável que é importante se atualizar a legislação florestal brasileira. A legislação vigente é uma legislação que efetivamente já não mais representa a vida que se tem no campo, nem a postura que se tem que ter em termos de proteção ao meio ambiente. O projeto que será votado hoje na Câmara dos Deputados merece algumas reflexões por parte dos senhores deputados.
O projeto ampliou o conceito anterior de proteção em relação ao bioma amazônico. Ele hoje faz uma proteção à Amazônia Legal, deixando de ser restrito à Amazônia em si e passa a ter um conceito de Amazônia Legal - área que vai do Maranhão até o Tocantins. E se cria nesse projeto, em termos de proteção de reservas legais, três faixas: a primeira, diz que 80% da vegetação devem ser objeto de reserva quando se tratar da Amazônia-Floresta; 35% quando se tratar da Amazônia-Cerrado, e 20% quando se tratar da Amazônia-Campos Naturais. Por exemplo, a região Sul do Pará, que vai de Marabá, parte do planalto de Santarém, até a fronteira de Tocantins e Mato Grosso, agora será uma região caracterizada como de Cerrado e, como tal, somente 35% serão preservados como reservas. Como Campos Naturais, temos dois locais na Amazônia que serão classificados como tal: Estado de Roraima e a Ilha de Marajó, os quais,no caso, teriam somente 20% da área preservados.
A se manter dessa forma os percentuais de 20% e 35% para preservação nas áreas de Cerrado e Campos Naturais, previstos no projeto de Aldo Rebelo (PCdoB-SP), vamos ter em verdade uma devastação brutal na Amazônia. Tomemos o caso de Marajó como campos naturais. Se for permitida a plantação de soja ali, por exemplo, somente 20% da ilha seriam preservados ambientalmente, o que é um desastre para a região. O mesmo acontecerá com a região Sul do Pará e Estado do Tocantins que, uma vez classificados como Cerrado - onde já há muito gado e a soja cada vez mais avança -, teriam apenas 35% de sua área de preservação. Por isso, a OAB considera fundamental que haja uma reflexão por parte dos senhores deputados a respeito desses percentuais. O relator Aldo Rebelo demonstrou muito conhecimento em seus estudos sobre a região Amazônica, dos diversos biomas ali existentes, mas estipulou um percentual de 80% somente para a chamada Amazônia-Floresta, que beneficiará apenas a área conhecida como Cabeça do Cachorro, bem no Norte do Brasil.Com isso, vai-se permitir um desmatamento muito maior e mais avassalador do que acontece até hoje - e que já é preocupante.
Outra questão que preocupa sobremaneira a OAB, dentro do projeto do novo Código Florestal, é o fato de ele dar competência aos municípios para dizer quais são essas faixas percentuais. São os municípios que irão estabelecer que área é Amazônia-Floresta, Cerrado ou Campos Naturais. É temerário dar esse poder aos prefeitos e retirar essa competência do Ibama, que ficará completamente alijado e alienado desse processo decisório. Nós sabemos que a realidade dos municípios hoje, no Brasil, é dominada pelo capital econômico. O poder econômico domina os municípios brasileiros. Então, certamente, quem mandarão são os grandes ruralistas, pois são eles quem mandam nos municípios, que não têm qualquer estrutura para assumir uma responsabilidade dessas. Então, é necessário que se reflita se é uma norma boa essa de delegar aos municípios o poder de autorizar essas licenças ambientais, ou delimitar essas áreas que deverão ser preservadas como áreas de proteção ambiental, a partir do novo Código. Um outro aspecto, que tem sido muito criticado pelo Ministério do Meio Ambiente, é a permissão prevista no Código para que haja produção de alimentos dentro das áreas de proteção ambiental, uma vez definidos esses alimentos como de interesse social. A despeito de se dizer que a produção de alimentos nessas áreas de proteção seriam de interesse social, ou apenas para subsistência, isso pode abrir brechas para que grandes produtores desvirtuarem essas áreas de proteção. Tudo isso é algo que precisa de uma grande reflexão por parte dos deputados".



domingo, 1 de maio de 2011

Consenso no novo Código Florestal.


Busca de consenso
“Há uma vontade política tanto de ambientalistas quanto de agricultores de aproximarem as suas opiniões, de abrirem mão das suas convicções e de, a partir disto, construírem consenso que viabilizem a votação do novo Código Florestal. Dos pontos que envolvem hoje o novo Código Florestal, 98% nós temos acordo”, diz Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara.

Há acordo sobre o tamanho das áreas de preservação permanente (APPs). A área máxima de largura da APP vai continuar em 500 metros. A única mudança será a redução de 30 para 15 metros da faixa mínima de vegetação que deve ser recuperada às margens dos rios com até 5 metros de largura.

O café, a maçã, a uva, e outras culturas já consolidadas em encostas de morro não serão retiradas, mas terão que adotar técnicas de conservação do solo e da água. As multas aplicadas antes de julho de 2008 serão perdoadas desde que o produtor entre num programa de recuperação de áreas degradas. Acordo que agrada aos ambientalistas.

“A gente é contra a anistia ampla, geral e irrestrita porque o Brasil é um país de democracia muito recente. A pior coisa para o Brasil é o desrespeito à lei”, argumenta Paulo Adário, diretor do Greenpeace no Brasil.

Ainda há divergências sobre a reserva legal, a área de mata nativa que deve ser preservada dentro de uma propriedade rural. O relator do novo código, deputado Aldo Rebelo (PT-SP), vai manter a proposta que desobriga os pequenos agricultores de recompor a reserva legal. “Temos um acordo para a reserva legal, ou seja, todos estarão obrigados a ter reserva legal", afirma.

"Estamos em busca de uma solução para as pequenas propriedades que são aquelas, segundo a lei, de até quatro módulos fiscais”, explica o deputado. “A minha ideia é que essa propriedade declare como reserva legal a vegetação nativa existente ou remanescente até, por exemplo, a data de 2008”.

Propriedades maiores sem reserva legal terão 20 anos para recompor a vegetação. Falta decidir o prazo para quem quiser alugar ou comprar uma outra área para compensar a falta de reserva da fazenda. O relator quer 5 anos e o governo, apenas um ano.


'Adoção de árvores'
Manter a mata intacta em área de preservação permanente pode ser lucrativo. Em Santa Catarina, há um projeto que reúne agricultores para criar um mercado de adoção de árvores.

O projeto vai doar 500 mil mudas para pequenos agricultores e ajudá-los a ganhar dinheiro com as mata de pé. “Essas mudas vão ser plantadas e posteriormente elas serão comercializadas ou adotadas por empresas que necessitem cumprir a sua meta ambiental e fiscal” , diz o engenheiro agrônomo José Luiz Carraro.

“Nossa intenção é que isso passe a ser importante na fonte de renda da família agricultora, assim como é o milho, o feijão, os produtos orgânicos que ele vá produzir nessa s áreas de preservação permanente”.

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