O objetivo deste blog é informar tudo que envolva a sustentabilidade, proteção a natureza, aos animais, com base na legislação ambiental,Constituição Federal, leis internacionais, ONGs nacionais, internacionais...
.

.
terça-feira, 26 de abril de 2011
NÃO AO ATERRO EM MOGI -ÚLTIMAS NOTÍCIAS
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Rios que alimentam o Pantanal podem ganhar 62 novas hidrelétricas
As usinas tiram proveito da queda natural entre o Planalto Central do Brasil e a planície onde fica o Pantanal. Hoje já existem 37 barragens em rios que alimentam a região e mais 62 hidrelétricas estão em construção ou em estudos. Quase todas são pequenas centrais que produzem pouca energia.
O pesquisador Paulo Petry, de uma entidade internacional de proteção do meio ambiente, diz que as usinas alteram o regime anual de cheias e secas que é responsável pela biodiversidade do Pantanal. Ele compara os barramentos a coágulos na circulação sanguínea de uma pessoa.
Pesca afetada
Os pescadores são unânimes: a construção de uma barragem rio acima provocou uma queda drástica na quantidade de peixes.
Eles não estão conseguindo mais chegar aonde eles chegavam antes e a água não tem mais as mesmas características quando eles sobem os rios. isso dificulta o processo de reprodução deles.
As secretarias de Meio Ambiente de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, responsáveis pela aprovação de quase todas as usinas da região, negam a existência de um grande impacto ambiental. E não pretendem barrar o plano de expansão das hidrelétricas.
“Nós precisamos de estudos cientificos, de algo concreto a fim de que possamos mudar procedimento, mudar os nossos roteiros e acompanhar como esta se desenvolvendo toda utilizaçao desta regiao do pantanal”, diz o secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, Alexander Maia.
“Até o momento, não existe nenhum estudo que indique enfim alguma coisa de alto risco, ou coisa que o valha”, afirma o secretário de Meio Ambiente de Mato grossso do Sul, Carlos Alberto Said Menezes.
Cachoeira
A cachoeira Sumidouro do Rio Correntes já foi a maior atração turística da cidade de Sonora. Mas a barragem Ponte de Pedra desviou 70% do volume de água para as comportas. Com apenas 30%, o lugar ainda é bonito, mas perdeu a antiga força natural que maravilhava os turistas que vinham de longe para conhecer este lugar.
“Foi discutido na época do projeto, todos sabiam que ia perder essa beleza natural, infelizmente é o preço que temos que pagar. Você nao consegue gerar energia eletrica se não aproveitar essa queda natural que existe”, diz o gerente de Meio Ambiente da usina, José Lourival Magri.
Fonte: G1-Globo Natureza
Últimas notícias sobre o novo Código Florestal
Entre eles estão que proíbe o desmatamento em áreas de mata nativa, que é a moratória de cinco anos sem novas derrubadas; e o que acaba com a necessidade de averbação da Reserva Legal em cartório, com o registro passando a ser feito junto ao órgão ambiental.
O ministro da Agricultura também anunciou a posição do governo sobre um tema importante: a faixa mínima da APP, Área de Preservação Permanente, nas margens de rios.
“A posição do governo é que quem tem 30 metros preservados deve manter. Não admitimos que ninguém derrube que já esta preservado. Os que não têm a área da mata ciliar mantida que foi destruída em algum momento do passado, tem que recompor, mas a recomposição se dará a até 15 metros. É o suficiente segundo entendimento unânime do governo. Essa é posição do governo”, diz Rossi.
Mas sobre a exigência de manutenção da Reserva Legal nas propriedades rurais não houve consenso ainda dentro do governo. “O pessoal do Meio Ambiente acha que ninguém deve ficar isento. O deputado Aldo Rebelo acha que até certo limite de propriedade precisaria ficar isento e que isso se encontrasse forma de compensar de outra maneira. E há uma terceira posição sobre isso que defende que não vai ficar isento, vai fazer em condições muito favoráveis, mas vai ser pago pelos serviços ambientais o pequeno agricultor familiar. É uma possibilidade de conciliação. Não houve solução deste problema”, esclarece Rossi.
Temas sem acordo serão decididos no plenário da Câmara. A data da votação do relatório que propõem alterações no Código Florestal já foi marcada pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia. Será entre os dias três e quatro de maio.
O presidente da Câmara dos Deputados convidou os ministros do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura para falar sobre o Código Florestal aos parlamentares. Os encontros devem ocorrer na próxima semana.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
PARE A USINA DE BELO MONTE...PARTICIPE!!!
domingo, 10 de abril de 2011
OEA (Organização dos Estados Americanos) e Usina Belo Monte
A solicitação da OEA (Organização dos Estados Americanos) para que o governo suspenda o licenciamento e a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), irritou a diplomacia brasileira, que esperava poder debater mais a questão antes da decisão. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores chamou hoje as declarações da entidade de "precipitadas e injustificáveis". O pedido foi feito pela CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), órgão da OEA. O Brasil tem até o dia 15 para respondê-la. Ela não implica em nenhuma consequência prática imediata. Mas, caso as explicações brasileiras não convençam a comissão, o caso pode chegar à Corte Interamericana de Direitos Humanos, também da OEA. Nela, o país pode ser condenado e sofrer sanções. O governo considera essa possibilidade remota, segundo a Folha apurou. A reportagem contatou a assessoria da organização, que não retornou os recados. Em sua solicitação, a comissão estipulou quatro condições para que a hidrelétrica seja construída. Primeiro, o governo federal deve consultar os indígenas que serão de alguma maneira atingidos pelas obras, "com o objetivo de [se] chegar a um acordo". Segundo, antes mesmo de serem consultados, os índios da região deverão também ser corretamente informados sobre os planos da usina, tendo inclusive acesso a um EIA (Estudo de Impacto Ambiental) traduzido para suas línguas. Por fim, o governo deve garantir "a vida e a integridade" dessas comunidades, assim como impedir a "disseminação de doenças e epidemias" entre seus integrantes, diz a CIDH. A decisão do órgão da OEA foi gerada por uma denúncia de novembro do ano passado, feita por diversas ONGs que tentam impedir a construção da usina, de custo estimado em ao menos R$ 19 bilhões. A precariedade das consultas feitas às populações locais é um dos argumentos já usados pelo Ministério Público Federal para pedir a suspensão do processo de Belo Monte. Segundo o MPF, ela fere a legislação ambiental brasileira. "Belo Monte é mais uma obra que ignora o que os povos dessa região pensam. Eles não foram ouvidos. É o modelo da ditadura militar", disse Roberta Amanajás, advogada da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, uma das ONGs que fez a denúncia. O ministério defendeu o processo de licenciamento da hidrelétrica e afirmou que "o governo brasileiro está ciente dos desafios socioambientais" do projeto. "Por essa razão, estão sendo observadas, com rigor absoluto, as normas cabíveis para que a construção leve em conta todos os aspectos sociais e ambientais envolvidos. O governo brasileiro tem atuado de forma efetiva e diligente para responder às demandas existentes"