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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

100 empresas mais sustentáveis do mundo.

Por Ricardo Voltolini*, da Ideia Sustentável.

Acaba de sair uma nova lista das 100 empresas mais sustentáveis do mundo, realizada pela Corporate Knigths, revista de sustentabilidade baseada em Toronto, no Canadá.
Em sua sétima edição, este ranking – que já se tornou um dos mais aguardados – inclui mais uma vez três empresas brasileiras: a Natura (na posição 66), a Petrobras (88) e o Bradesco (91).Como de praxe, listas deste tipo representam polêmica certa.
Quem está nele comemora como quem recebe um Oscar, festeja com os funcionários e alardeia a conquista aos quatro ventos. Quem fica de fora diminui a importância do fato, questiona os critérios e, muitas vezes, até a idoneidade do realizador.
Goste-se ou não, o ranking Top 100 da Corporate Kgnigths cumpre bem o único papel que consigo enxergar em listas e prêmios em geral: o de emulação. Não de egos, mas de práticas. Um ranking de empresas, seja para o que for, só é útil à humanidade se, de fato, as induz a melhorarem suas práticas, a ampliarem horizontes e patamares de aspiração.
Do contrário, resume-se a ação promocional estratégica para engordar os cofres dos promotores. Na visão do editor da Corporate Knigths, Tony Heaps, o listão de sua revista quer sobretudo “mostrar que a sustentabilidade faz bem para o negócio”. Acho que consegue.Para chegar ao TOP 100, a CK contratou uma empresa de pesquisa a quem coube, com base em análise de desempenho financeiro e outros critérios, reduzir o universo de 3 mil para 300 companhias.
Em seguida, duas outras empresas foram chamadas a apoiar a seleção da revista, utilizando um conjunto de 10 indicadores ambientais (entre os quais uso de energia e destinação de resíduos), sociais e de governança. O critério “transparência” passou a constar do roteiro a partir desta última edição do ranking – empresas que não responderam a todos os dez indicadores ficaram com pontuação nula ou baixa nesse quesito.Surpresas não faltaram. A atual número 1 é uma companhia de petróleo da Noruega, a StatOil ASA.
Seguem-na a Johnson& Johnson (USA), a Novozymes (Dinamarca) e a Nokia (Finlândia.) A General Eletric, campeã do ano passado, caiu para a posição de número 11, sendo superada por empresas como a belga de tecnologia Umicore, a Intel, a AstraZeneca, e os bancos Credit Agricole (França) e Danske Bank (Dinamarca) e a empresa de serviços financeiros StoreBrand (Noruega).
Primeira conclusão: na provinha dos “11” da Corporate Knigths, os países nórdicos estão entre os primeiros da classe. A queda da GE, segundo os promotores da pesquisa, deve-se menos a seus pontos fracos do que ao aumento dos pontos fortes das demais companhias listadas. Mas não há dúvida de que a redução em pesquisa e desenvolvimento de produtos verdes pesou contra.As brasileiras foram bem. Vale lembrar que as três representantes nacionais já figuravam na lista de 2010. Houve, no entanto, uma mudança importante na ordem. A Natura subiu espantosas 33 posições. A Petrobras saltou 12. E o Bradesco andou três casas. Sinal desses tempos em que o Brasil começa a ser protagonista e não coadjuvante.
Fonte:
*Ricardo Voltolini é publisher da revista Ideia Sustentável e diretor da consultoria Ideia Sustentável. Twitter: @ricvoltolini. Topblog: http://www.topblog.com.br/sustentabilidade
(Envolverde/Idéia Sustentável)
É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

5 comentários:

  1. Oi amiga, desejo um bom final de semana, bjus...

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  2. Igualmente!Obrigada por sua visita, afinal você é sempre bem vinda.

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  3. Ver uma empresa tipo Petrobras numa lista de "Empresas Mais Sustentáveis" provoca-me imediatamente uma enorme dor de abdominais de tanto rir...
    Enquanto continuarmos com este tipo de pensamento realmente não podemos esperar nada de muito bom do futuro.
    Não há engano no título da lista?

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  4. Voz de 0 a db,

    A empresa canadense Corporate Knights divulgou o 7º ranking anual das 100 empresas mais sustentáveis do mundo, segundo reportagem da publicação americana Forbes. Fazem parte dos critérios utilizados pelos canadenses questões ambientais, como desperdício de energia, grandeza financeira, a transparência e até mesmo as relações sociais, incluindo o pagamento de impostos e uma liderança compartilhada dentro da empresa. Sobreviveram a esses critérios três empresas brasileiras: a Natura (66ª), a Petrobras (88ª) e o Bradesco (91ª). Até que se comprove algo contra o relatório, o título esta correto..rsrs.Obrigada por colocar sua opinião.

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  5. Ahhhh.... FORBES... nem precisas de escrever mais nada...

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