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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CONTRA O TRÁFICO DE ANIMAIS


Operação com mais de 20 animais apreendidos e 14 pessoas detidas foi realizada em feiras do município de Duque de Caxias e da Tijuca, no Rio.


Menos de uma semana depois de o RJTV fazer a denúncia, policiais voltaram a uma feira de animais silvestres em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e apreenderam diversos animais.
A operação para acabar com a venda de animais silvestres aconteceu na manhã de domingo (27), conforme mostrou o Bom Dia Rio.
Cinquenta homens da Polícia Civil e da Polícia Ambiental fizeram um pente fino no local.
Os agentes flagraram filhotes de cães presos na mala de um carro. Apesar da venda de cachorros ser permitida, o dono foi levado para a delegacia porque os animais estavam sendo submetidos a maus tratos por estarem confinados na mala.


Duas horas depois de percorrerem o local, apenas um coleiro e dois jabutis foram encontrados. Assim que os policiais aparentemente foram embora, vendedores apareceram oferecendo animais silvestres. O que eles não sabiam é que agentes do serviço reservado continuavam por ali. Cinco pessoas acabaram detidas, entre elas dois menores.



“Não foi só a feira, tivemos alguns pontos que tentamos descobrir. O mais importante foi a integração entre os órgãos ambientais, secretaria do meio ambiente, delegacia de meio ambiente, Polícia Militar, que, a partir de agora, vão fazer uma ocupação permanente da feira de Caxias”, afirmou o coronel Eduardo Frederico Cabral de Oliveira.



A operação terminou com mais de 20 animais apreendidos e 14 pessoas detidas. Todas foram trazidas para a delegacia, multadas e liberadas em seguida. Para a polícia, leis mais rígidas ajudaria a combater esse tipo de crime.

“É muito frágil, porque é uma senhora que tem um pássaro na gaiola está sujeita às mesmas penalidades de um grande traficante, até mesmo internacional”, afirmou o coordenador da secretaria de estado do meio-ambiente, José Maurício Padroni.
De acordo com a polícia, praticamente todos os bichos encontrados tinham sinais de maus tratos. Eles serão levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, em Seropédica.


“Quando o animal é apreendido mais próximo da nossa área, está mais saudável, porque não teve tanto estresse de transporte. Quando vem de longe, o estresse é muito grande, a mortandade é muito grande”, explica o veterinário e comandante do Policiamento Ambiental, Sérgio Braga.



Moradores de Caxias, que convivem há anos com a venda de animais silvestres na feira, cobram uma solução para o problema. “Eu acho que tem que resolver, porque os bichinhos não podem ficar mal-tratados”, diz o porteiro Geraldo Aquino.



“As pessoa não têm noção do que é retirar o animal da mata, que vive com os outros pássaros. Tira, dá água e comida, prende e acha que é gostar do animal. A pessoa não gosta do animal, ela está condenando à prisão perpétua esse animal sem nada ter feito”, afirma Padroni. A delegacia de proteção ambiental informou que os policiais estiveram também na feira de São Francisco Xavier, na Tijuca, Zona Norte do Rio.

Veja o vídeo:  

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