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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Dedicação ao bem-estar dos animais.


O amor pelos bichos sempre esteve presente na vida do médico veterinário Jefferson Renan Araújo Leite. O sítio da família na Serra do Itapeti era o endereço predileto quando criança e foi ali que teve contato com os primeiros animais, que, mais tarde, passaria a conviver diariamente. Onça, capivaras, veados e jaguatiricas já passaram pelas mãos e cuidados do médico que é apaixonado por animais silvestres. Como hobby, gosta de fotografar as aves selvagens ou aquelas que, por ventura, surjam no seu caminho.


Desde 1994, quando se formou, mantém uma clínica veterinária. Leite, também passou a atuar a partir de 2001, no Centro de Controle de Zoonoses (CZZ) de Mogi das Cruzes. No local, viveu e passou por muitas situações. 
Capturou onça parda e recebeu um dos chamados mais curiosos da carreira, o aparecimento de um jacaré na piscina de uma casa no bairro do Socorro. O veterinário ajudou a solucionar, ainda, um dos casos mais integrantes da cidade, o surgimento de um chupacabra em Mogi.



Interessado na área da Saúde Pública desde o tempo da faculdade, encontrou no órgão a possibilidade de cuidar mais de perto do bem-estar dos animais e dos mogianos. Hoje, no Núcleo de Prevenção da Dengue, ele afirma que tem muito trabalho a fazer e quer se dedicar mais à sua clínica veterinária no Alto do Ipiranga. 

MN: E a paixão pelos animais silvestres?
Leite:
 A parte  boa da CCZ era quando trabalhávamos com os animais silvestres, na captura de onças, por exemplo. Com os animais silvestres tem de existir um trato diferente. É preciso tomar cuidado, mas adoro mexer com esta área. Sempre trabalhei e atendi estes animais. 

MN: Aqui na cidade existem muitos casos de tráfico de animais silvestres?
Leite:
 Ainda tem. Muitas vezes o pessoal da Polícia Ambiental traz para a gente avaliar as condições clínica dos animais que foram apreendidos, antes até de encaminhá-los ao centro adequado. Ainda existem aqueles que mantêm esses animais em cativeiros, aves como papagaios ou aves canoras. A gente pegou um caso de uma arara filhote que estava em um tubo de PVC com mais 17 aves. Só ela sobrou, isso mostra que é alta a quantidade de animais que morrem para que apenas um chegue vivo ao consumidor final. 
Luana Nogueira
Da Reportagem Local


fonte:http://www.moginews.com.br/materias/?ided=1841&idedito=38&idmat=141449

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