USINA DE BELO MONTE

Diante das notícias sobre esta polêmica usina, diante da destruição ambiental que esta usina pode causar a região, seja para a população, seja quanto a diversidade biológica, não poderia deixar de mais uma vez divulgar minha revolta.Quando comecei o blog, a polêmica usina foi mencionada nos meus primeiros textos e agora que a construção dela esta praticamente se iniciando, não poderia deixar de mais uma vez ou quantas forem necessárias me manifestar sobre o assunto.
O jornal Nacional, da Rede Globo felizmente esta mostrando os danos que esta usina causará.As ONGS, o Ministério Público Federal já se manifestaram contra,até a população local e do país se opõem.

Sei que o desenvolvimento é o progresso de um país, mas veja a situação da devastação que ocorre no nosso território e principalmente na região norte.Como podemos discutir sustentabilidade ou pensar no futuro de nossos filhos, de nossa biodiversidade se não há um bom senso. Tal qualidade deveria ser reforçada, pois se um país quer dizer que é sustentável, como a eletrobras afirma em suas campanhas, como pode haver tanta ignorância a ponto de não se conseguir sequer fazer um novo código florestal que proteja nosso bioma, nosso meio ambiente como um todo.
Até que ponto vai a ganância do ser humano ? Não basta todas as cátastrofes que vem causando com a finalidade de não recuar em suas indústrias, em seus tesouros.Mal sabem que o maior tesouro esta onde vivem, esta na riqueza de suas águas, na riqueza de suas terras que são ricas em biodiversidade, ricas em beleza e vida.
Tem pessoas que nunca ouviram falar no que é sustentabilidade, mas para quem desconhece é :preservar esse meio ambiente, para nós e para nossas gerações.
Não vou deixar de fazer meu protesto total a construção desta usina.

Vou agora expor a real situação que se esconde neste projeto.Quem ler tire suas próprias conclusões, afinal estamos em um país democrático e minha função neste blog é informar para você saber o que esta acontecendo.QUAL É A REALIDADE HOJE.....

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  Milhares de pessoas tomaram as ruas de várias cidades do Brasil neste sábado para protestar contra a construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu (Pará), que deixará cerca de 50.000 índios e lavradores desabrigados, segundo diversos movimentos sociais.As maiores manifestações foram realizadas em São Paulo e Belém;Agora me diga como pode um projeto seguir em frente, sendo que a população esta contra????O dinheiro que irá gerar essa usina não é maior do que a voz do povo??
  


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  A obra já rendeu 13 ações contrárias do Ministério Público, entre elas uma que questiona a constitucionalidade do processo que autorizou a obra. O Congresso Nacional, em julho de 2005, autorizou o Executivo a fazer “o aproveitamento hidroelétrico” de Belo Monte, mas sem ouvir as comunidades indígenas afetadas;
  


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  Mesmo com os questionamentos dos impactos sociambientais na região, o governo diz que Belo Monte é essencial para suprir a demanda energética do país em razão do crescimento econômico.Para a índia Josilda, da tribo Arara da Volta Grande, a maior preocupação é com a manutenção da principal atividade da tribo, a pesca, e a saúde dos filhos. O temor é que, com a construção da barragem, os índios tenham dificuldade em atravessar o rio."Isso tudo me preocupa. Se secar o rio, vamos ficar sem peixes. E vamos comer o quê? Tenho medo de a gente não conseguir passar pela barragem. Daí, como é que faz? A gente não sabe. Não vai poder levar as crianças no médico?", diz Josilda;
  


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  De acordo com a Norte Energia, empresa com quase 50% de participação governamental, não haverá dificuldade para a população indígena.(que absurdo!!!!-minha opinião);

A usina hidrelétrica no Rio Xingu, no Pará, pode ser responsável por desmatar até 175 km² de florestas da Amazônia. Essa área equivale à capital do Rio Grande do Norte, Natal, que tem 167 km² de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para começar, apesar de não haver dados precisos sobre tamanho da área a ser desmatada, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou a construção da usina.

Durante a realização da supressão vegetal, biólogos permanecem no local para afugentar animais para outras áreas de floresta que não serão desmatadas.(modo discreto para descrever a devastação que irá ocorrer ).
O procurador da República em Altamira, Cláudio Terre do Amaral, diz que além da preocupação com o desmatamento, há ainda o aumento populacional. “Altamira chegou a ser campeã de desmatamento este ano, obviamente por causa de Belo Monte. E esse impacto do projeto sobre o desmatamento era uma das grandes lacunas dos estudos de impacto ambiental, porque não havia projeções para o crescimento do desmatamento com o fluxo migratório atraído pela obra”, afirmou o procurador.

O Ministério Público Federal (MPF) como já dito tem treze ações na Justiça contra a obra. E tem dados da organização ambiental Imazon que apontam que o desmatamento indireto causado por Belo Monte pode ser de 800 km² a mais de 5 mil km ².Além disso um dos pontos polêmicos relacionados a isso em Altamira é a destinação da madeira retirada.
Os verdadeiros interessados na construção da hidrelétrica de Belo Monte são as empresas produtoras e consumidoras de energia. São transacionais que não tem nada a ver com a região e nem com o país. Querem somente o lucro e a energia para enriquecer. Para isso, se juntam com os interesses de alguns políticos, alguns comerciantes e algumas organizações da região para convencer e influenciar as pessoas.

Dos 11 municípios atingidos pela barragem, em somente três municípios houve audiências. Muitas famílias não puderam participar por que estavam distantes dos locais onde foram realizadas essas consultas. E quem participou foi impedido de expressar sua posição. Não permitiram a realização de outras audiências para que todos pudessem se posicionar.

Fontes:
jovempan.uol.com.br;
Globo.com/G1
Terra da Gente, com info G1
http://www.mabnacional.org.br/?q=noticia/saiba-mais-sobre-barragem-belo-monte

imagem:http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/07/17/protesto.jpg