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sábado, 31 de agosto de 2013

Ativistas protestam contra envio de macacos para testes por companhia aérea

Protesto ocorre em frente à sede americana da China Southern Airlines. (Foto: AFP Photo/Frederic J. Brown)
Um ativista pelos direitos dos animais protesta dentro de uma gaiola com uma máscara de macaco. A manifestação foi organizada pelo grupo Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta, na sigla em inglês) e ocorreu em frente ao prédio onde fica a sede americana da China Southern Airlines

Os ativistas exigem que a empresa aérea pare de transportar macacos para laboratórios. Segundo a organização, eles são aprisionados em pequenas gaiolas, depois participam de experimentos dolorosos ao final dos quais são mortos.
Em uma declaração divulgada para a imprensa, o diretor do Peta, Justin Goodman, disse: “Ao transportar macacos para experimentação, a China Southern Airlines é cúmplice de um negócio sangrento que condena dezenas de milhares de primatas ao confinamento, mutilação, envenenamento e morte em laboratórios”.
Fonte: G1   e http://www.anda.jor.br

Suspensa liminar que proibia uso de animais vivos em aula na UFSM

ABSURDO TOTAL

A Justiça do Rio Grande do Sul suspendeu a liminar que proibia a utilização de animais saudáveis de qualquer espécie em salas de aula ou laboratórios na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do estado. Em julho, depois de uma polêmica iniciada no ano passado quando um doutorando em Medicina Veterinária trocou a mandíbula de animais por peça de titânio, o Movimento Gaúcho de Defesa Animal ajuizou uma ação civil pública e conseguiu a proibição da utilização de animais vivos em aulas na universidade.
O Diretor do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Maria, Sérgio Segala, disse que a proibição prejudicava pesquisas e o aprendizado dos estudantes, mas, como o hospital ainda não havia sido informado oficialmente da decisão judicial, não daria maiores detalhes.
O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador federal Tadaaqui Hirose, entendeu que o impedimento do uso de animais nas atividades de pesquisa poderia acarretar prejuízos no campo científico, considerando-se as informações da UFSM de que existem muitos projetos em curso.
“Embora veja como necessária a adoção de métodos substitutivos pelo meio científico, certo é que a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa está devidamente regulada por lei”, disse o desembargador.
Apesar da suspensão da liminar, a ação segue sendo julgada pela Justiça Federal de Santa Maria, que decidirá a continuação ou não do uso de animais.
No ano passado, com uma tese que estuda a reconstrução da mandíbula de cães, um doutorando em Medicina Veterinária realizou experimentos em 12 cães que foram explorados como cobaias. Os animais passaram por uma cirurgia na qual parte da mandíbula foi trocada por uma peça de titânio. O objetivo do estudo é diminuir problemas após a cirurgia de extração de tumores na boca dos animais. Três deles tiveram complicações após o procedimento e foram mortos.
O projeto havia sido aprovado pela Comissão de Ética da UFSM. Porém, segundo denúncias anônimas, houve falta de cuidados dos animais após as cirurgias – eles teriam sido abandonados em condições precárias – e muitos teriam ficado com sequelas.
O doutorando e seu orientador negaram qualquer tipo de maus-tratos aos animais. Segundo eles, os cães usados nos experimentos foram alimentados diariamente e receberam antibióticos e analgésicos no pós-operatório.
Fonte: G1
Nota da Redação: Animais são seres sencientes, que sentem dor, frio e medo, assim como nossa honrosa espécie humana. Assim como vale para nós animais humanos, os animais não humanos também não existem para serem explorados, confinados e torturados. Os direitos animais precisam ser respeitados, ou nunca saberemos o que é um mundo pacífico e evoluído. A ciência dispõe de recursos tecnológicos que dispensam completamente o cruel e ultrapassado uso de animais para experimentação. Quanto à postura da Universidade Federal de Santa Maria, cabe, sim, à universidade o dever de  assegurar que os estudos feitos dentro da instituição não violem o direito à vida e à integridade de outros seres. Além disso, é dever da universidade fiscalizar as práticas realizadas na instituição, estabelecendo critérios éticos de pesquisa e, mais ainda, um dever da justiça assegurar que animais sejam protegidos de tamanha barbaridade, para que todo tipo de estudo seja asseguradamente livre de crueldade e sem a utilização de animais, pois tal prática é inadmissível!

sábado, 10 de agosto de 2013

Manifestação contra touradas na Espanha reúne cerca de 2 mil pessoas



Aproximadamente 2 mil pessoas se reuniram no centro de Corunha, na Galícia,  para protestar contra as touradas, os maus-tratos aos animais, o uso do dinheiro público em festas taurinas e por uma Galícia livre desta cruel e bárbara prática.
A concentração dos manifestantes começou ao meio-dia no relógio do Obelisco. Meia hora depois a mobilização seguiu pelas principais vias do centro da cidade, com os manifestantes segurando faixas e cartazes, e gritando palavras de ordem, como: “Galícia, sem touradas”, “Touradas, abolição”, “Fora o sangue das nossas festas”, “Nem arte, nem cultura”

Marca de ração é acusada de patrocinar rinha de cães contra ursos


Nesta semana a organização internacional de bem-estar animal FOUR PAWS publicou um vídeo perturbador que prova que a Royal Canin patrocinou uma rinha brutal e ilegal na Ucrânia. A primeira resposta da empresa, produtora francesa de ração animal a nível global, é vaga e evasiva. Com uma carta internacional de protesto, a FOUR PAWS está chamando a companhia a finalmente admitir a responsabilidade pela barbárie
O vídeo publicado pela FOUR PAWS na terça-feira passada está causando indignação mundial entre os defensores de direitos animais. Ele mostra um urso acorrentado sendo brutalmente atacado por vários cães de caça como parte de um evento patrocinado pela Royal Canin na Ucrânia, e já foi visualizado centenas de milhares de vezes no YouTube. Milhares de pessoas juntaram-se ao protesto da FOUR PAWS e enviaram e-mails à companhia. Milhares de clientes decepcionados estão expressando sua ira contra a empresa nas redes sociais.
“Apesar da crescente pressão na mídia e da intensa reação do público, a Royal Canin ainda não mostra interesse em falar sobre o assunto. Desculpas fracas e comentários de que eles não estavam sabendo do envolvimento dos ursos demonstram uma ignorância inaceitável por parte de uma companhia que deveria assumir a responsabilidade de uma vez por todas”, disse Dr. Amir Khalil da FOUR PAWS. Os troféus estilizados para a disputa tornavam clara a referência à rinha, e tinham a seguinte inscrição: “Segundo campeonato entre cães caçadores, ursos e feras selvagens”. Aceitar a responsabilidade significa genuinamente prestar suporte aos ursos que foram torturados neste evento. E este é exatamente o tipo de solução que estamos buscando juntamente com as autoridades ucranianas”, especifica Khalil.
Em uma declaração inicial, a Royal Canin disse que estava “chocada e profundamente contrariada” a respeito do incidente. No entanto, a companhia não pronunciou uma palavra quanto ao que deverá ser feito agora com os ursos vitimados. Eles meramente disseram que a unidade da empresa na Ucrânia  “tomou medidas para parar com qualquer tipo de patrocínio a eventos contrários aos princípios éticos de bem-estar animal da companhia, e que todos os escritórios da Royal Canin do mundo todo já foram novamente avisados”.
Além disso, o site da Royal Canin da Alemanha declara que “a filial da Ucrânia patrocinou um evento inadvertidamente”. Khalil disse que isso não é verdade. “Nós temos provas de que a Royal Canin não patrocinou só o evento de 2013. Durante a nossa pesquisa, recebemos material provando que um torneio similar em Fevereiro de 2012 também foi patrocinado pela Royal Canin”.
A filial da empresa na Suíça disse aos jornalistas nesta semana que eles não sabiam nada sobre “eventos como este”. A FOUR PAWS também pode desmentir isso. Amir Khalil contou que em Maio de 2013 ele contatou todos os escritórios europeus da Royal Canin onde a FOUR PAWS tem um escritório – incluindo a Suíca – e também a matriz na França.
“Nós os confrontamos com o material de denúncia e solicitamos uma reunião pessoal. Este encontro tem sido recusado até hoje”, acrescentou.
A FOUR PAWS estima que haja entre 15 e 20 ursos usados como isca de cães na Ucrânia. A organização deseja dar a eles um futuro digno – construindo um refúgio para eles no país. Para isso, a ONG precisa do suporte das autoridades ucranianas, mas também da Royal Canin.