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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Animais são resgatados do Instituto Royal por ativistas de direitos animais

A madrugada dessa sexta-feira (18) ficará registrada como um momento histórico na causa em defesa dos direitos animais no Brasil. Centenas de ativistas, após seis dias de vigília em frente ao Instituto Royal, um laboratório de experimentação animal, invadiram a empresa e resgataram cerca de 200 cães da raça Beagle, os mais utilizados na vivissecção. Além dos cachorros, foram resgatados coelhos e ratos que também estavam sendo explorados para testes de produtos farmacêuticos e cosméticos no laboratório da empresa, que fica em São Roque, no interior de São Paulo.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Manifestantes acusam Instituto Royal de maus-tratos a cães da raça beagle. Boatos de que haveria retirada de animais levaram mais gente ao local.

fonte:G1


Cerca de 20 manifestantes fazem nesta quinta-feira (17) mais uma manifestação para bloquear os portões do laboratório Royal, em São Roque (SP), que é acusado de maus-tratos contra animais, especialmente cães da raça beagle, ao realizar testes de produtos cosméticos e farmacêuticos. O protesto acontece desde o último sábado (12), mas ganhou novas adesões nesta quinta-feira por causa de boatos de que a empresa estava preparando a retirada e o sacrifício dos animais, depois que três vans e um caminhão de pequeno porte entraram no laboratório durante a tarde. Nas redes sociais, internautas prometem se juntar ao protesto durante a noite.

Uma reunião estava marcada para o fim da tarde desta quinta-feira, com a presença de ativistas dos direitos dos animais, funcionários da prefeitura e representantes do laboratório. O encontro foi cancelado porque a empresa enviou e-mail informando que não ia mandar um representante, temendo por segurança, e depois que os ativistas decidiram ir embora para reforçar o bloqueio dos portões.
Os manifestantes impedem a saída de veículos do laboratório sem que antes façam uma vistoria para saber se há cães. Houve um princípio de confusão porque um dos motoristas se negou a abrir o carro para que os ativistas olhassem dentro, e depois recuou, sem sair do local. A Guarda Municipal enviou quatro viaturas ao local, duas em cada um dos portões da empresa, mas diz que até agora não houve nenhum tumulto ou registro de atos de violência. O G1 não conseguiu falar com representantes do laboratório - nenhum dos telefones atendeu.
Entenda o caso

Em seu site, o Royal informa que os testes de citotoxicidade que realiza são “interessantes por serem rápidos, envolverem baixo custo e permitirem a avaliação de diversos alvos celulares (...) possibilitando a ampliação do conhecimento sobre os efeitos citotóxicos causados por agentes químicos e a estimativa destes efeitos em humanos”.


O imbróglio vem desde o ano passado, quando houve a primeira manifestação de defensores dos direitos dos animais contra o Royal. Os beagles são usados, segundo o laboratório, porque são dóceis, de médio porte e fácil manejo, além de serem uma raça pura, menos sujeita a variações genéticas - o que tornaria o resultado dos testes mais exato. O Ministério Público de São Roque investiga o caso, mas ainda não foi feita nenhuma acusação formal contra o laboratório.