.

.
.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Hoje vou abrir meu coração para vocês...

Para quem não sabe eu moro em um sítio  e adoro este contato direto com a natureza e  por eu admirar tanto a natureza como um todo, tenho um blog de ambiental que chama “ a arte de modificar”, tenho um  twitter e uma página no face com o mesmo nome, onde falo sobre tudo, ONGS, iniciativas ambientais, leis. 


Infelizmente me deparei com uma  situação pessoal onde não pude evitar  que  mais de quarenta pinheiros fossem  arrancados, mas para não ter problemas jurídicos, infelizmente não vou mencionar os fatos, local,  nem os nomes das pessoas que estão envolvidas, pois  o fato é que  as medidas legais já foram efetuadas.
O objetivo desde texto na verdade é que minha dor de ver cada um desses pinheiros sendo derrubados me fez refletir sobre o natal que esta chegando e pensar..nesta época o que mais tem são pessoas comprando pinheiros   para o natal  e depois dessa época muitas pessoas acabam não tendo onde colocar estas árvores, seja porque moram em apartamentos ou  não tem onde plantar ou não tem interesse em ficar com a planta.


Enfim, caso você queira doar após o natal  o seu pinheiro, entre em contato comigo  pelo e-mail regiovannoni@yahoo.com.br que dependendo da distância marcamos um local para eu pegar o pinheiro e replantar, obviamente não no mesmo local onde os outros  foram arrancados, mas em um local onde sejam preservados e sejam a renovação daqueles que foram arrancados, tirarei fotos inclusive para mostrar o plantio.Caso você leu até o final este texto agradeço, caso possa depois do natal contribuir para essa idéia  agradeço em dobro.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Animais são resgatados do Instituto Royal por ativistas de direitos animais

A madrugada dessa sexta-feira (18) ficará registrada como um momento histórico na causa em defesa dos direitos animais no Brasil. Centenas de ativistas, após seis dias de vigília em frente ao Instituto Royal, um laboratório de experimentação animal, invadiram a empresa e resgataram cerca de 200 cães da raça Beagle, os mais utilizados na vivissecção. Além dos cachorros, foram resgatados coelhos e ratos que também estavam sendo explorados para testes de produtos farmacêuticos e cosméticos no laboratório da empresa, que fica em São Roque, no interior de São Paulo.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Manifestantes acusam Instituto Royal de maus-tratos a cães da raça beagle. Boatos de que haveria retirada de animais levaram mais gente ao local.

fonte:G1


Cerca de 20 manifestantes fazem nesta quinta-feira (17) mais uma manifestação para bloquear os portões do laboratório Royal, em São Roque (SP), que é acusado de maus-tratos contra animais, especialmente cães da raça beagle, ao realizar testes de produtos cosméticos e farmacêuticos. O protesto acontece desde o último sábado (12), mas ganhou novas adesões nesta quinta-feira por causa de boatos de que a empresa estava preparando a retirada e o sacrifício dos animais, depois que três vans e um caminhão de pequeno porte entraram no laboratório durante a tarde. Nas redes sociais, internautas prometem se juntar ao protesto durante a noite.

Uma reunião estava marcada para o fim da tarde desta quinta-feira, com a presença de ativistas dos direitos dos animais, funcionários da prefeitura e representantes do laboratório. O encontro foi cancelado porque a empresa enviou e-mail informando que não ia mandar um representante, temendo por segurança, e depois que os ativistas decidiram ir embora para reforçar o bloqueio dos portões.
Os manifestantes impedem a saída de veículos do laboratório sem que antes façam uma vistoria para saber se há cães. Houve um princípio de confusão porque um dos motoristas se negou a abrir o carro para que os ativistas olhassem dentro, e depois recuou, sem sair do local. A Guarda Municipal enviou quatro viaturas ao local, duas em cada um dos portões da empresa, mas diz que até agora não houve nenhum tumulto ou registro de atos de violência. O G1 não conseguiu falar com representantes do laboratório - nenhum dos telefones atendeu.
Entenda o caso

Em seu site, o Royal informa que os testes de citotoxicidade que realiza são “interessantes por serem rápidos, envolverem baixo custo e permitirem a avaliação de diversos alvos celulares (...) possibilitando a ampliação do conhecimento sobre os efeitos citotóxicos causados por agentes químicos e a estimativa destes efeitos em humanos”.


O imbróglio vem desde o ano passado, quando houve a primeira manifestação de defensores dos direitos dos animais contra o Royal. Os beagles são usados, segundo o laboratório, porque são dóceis, de médio porte e fácil manejo, além de serem uma raça pura, menos sujeita a variações genéticas - o que tornaria o resultado dos testes mais exato. O Ministério Público de São Roque investiga o caso, mas ainda não foi feita nenhuma acusação formal contra o laboratório.

sábado, 31 de agosto de 2013

Ativistas protestam contra envio de macacos para testes por companhia aérea

Protesto ocorre em frente à sede americana da China Southern Airlines. (Foto: AFP Photo/Frederic J. Brown)
Um ativista pelos direitos dos animais protesta dentro de uma gaiola com uma máscara de macaco. A manifestação foi organizada pelo grupo Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta, na sigla em inglês) e ocorreu em frente ao prédio onde fica a sede americana da China Southern Airlines

Os ativistas exigem que a empresa aérea pare de transportar macacos para laboratórios. Segundo a organização, eles são aprisionados em pequenas gaiolas, depois participam de experimentos dolorosos ao final dos quais são mortos.
Em uma declaração divulgada para a imprensa, o diretor do Peta, Justin Goodman, disse: “Ao transportar macacos para experimentação, a China Southern Airlines é cúmplice de um negócio sangrento que condena dezenas de milhares de primatas ao confinamento, mutilação, envenenamento e morte em laboratórios”.
Fonte: G1   e http://www.anda.jor.br

Suspensa liminar que proibia uso de animais vivos em aula na UFSM

ABSURDO TOTAL

A Justiça do Rio Grande do Sul suspendeu a liminar que proibia a utilização de animais saudáveis de qualquer espécie em salas de aula ou laboratórios na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do estado. Em julho, depois de uma polêmica iniciada no ano passado quando um doutorando em Medicina Veterinária trocou a mandíbula de animais por peça de titânio, o Movimento Gaúcho de Defesa Animal ajuizou uma ação civil pública e conseguiu a proibição da utilização de animais vivos em aulas na universidade.
O Diretor do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Maria, Sérgio Segala, disse que a proibição prejudicava pesquisas e o aprendizado dos estudantes, mas, como o hospital ainda não havia sido informado oficialmente da decisão judicial, não daria maiores detalhes.
O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador federal Tadaaqui Hirose, entendeu que o impedimento do uso de animais nas atividades de pesquisa poderia acarretar prejuízos no campo científico, considerando-se as informações da UFSM de que existem muitos projetos em curso.
“Embora veja como necessária a adoção de métodos substitutivos pelo meio científico, certo é que a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa está devidamente regulada por lei”, disse o desembargador.
Apesar da suspensão da liminar, a ação segue sendo julgada pela Justiça Federal de Santa Maria, que decidirá a continuação ou não do uso de animais.
No ano passado, com uma tese que estuda a reconstrução da mandíbula de cães, um doutorando em Medicina Veterinária realizou experimentos em 12 cães que foram explorados como cobaias. Os animais passaram por uma cirurgia na qual parte da mandíbula foi trocada por uma peça de titânio. O objetivo do estudo é diminuir problemas após a cirurgia de extração de tumores na boca dos animais. Três deles tiveram complicações após o procedimento e foram mortos.
O projeto havia sido aprovado pela Comissão de Ética da UFSM. Porém, segundo denúncias anônimas, houve falta de cuidados dos animais após as cirurgias – eles teriam sido abandonados em condições precárias – e muitos teriam ficado com sequelas.
O doutorando e seu orientador negaram qualquer tipo de maus-tratos aos animais. Segundo eles, os cães usados nos experimentos foram alimentados diariamente e receberam antibióticos e analgésicos no pós-operatório.
Fonte: G1
Nota da Redação: Animais são seres sencientes, que sentem dor, frio e medo, assim como nossa honrosa espécie humana. Assim como vale para nós animais humanos, os animais não humanos também não existem para serem explorados, confinados e torturados. Os direitos animais precisam ser respeitados, ou nunca saberemos o que é um mundo pacífico e evoluído. A ciência dispõe de recursos tecnológicos que dispensam completamente o cruel e ultrapassado uso de animais para experimentação. Quanto à postura da Universidade Federal de Santa Maria, cabe, sim, à universidade o dever de  assegurar que os estudos feitos dentro da instituição não violem o direito à vida e à integridade de outros seres. Além disso, é dever da universidade fiscalizar as práticas realizadas na instituição, estabelecendo critérios éticos de pesquisa e, mais ainda, um dever da justiça assegurar que animais sejam protegidos de tamanha barbaridade, para que todo tipo de estudo seja asseguradamente livre de crueldade e sem a utilização de animais, pois tal prática é inadmissível!

sábado, 10 de agosto de 2013

Manifestação contra touradas na Espanha reúne cerca de 2 mil pessoas



Aproximadamente 2 mil pessoas se reuniram no centro de Corunha, na Galícia,  para protestar contra as touradas, os maus-tratos aos animais, o uso do dinheiro público em festas taurinas e por uma Galícia livre desta cruel e bárbara prática.
A concentração dos manifestantes começou ao meio-dia no relógio do Obelisco. Meia hora depois a mobilização seguiu pelas principais vias do centro da cidade, com os manifestantes segurando faixas e cartazes, e gritando palavras de ordem, como: “Galícia, sem touradas”, “Touradas, abolição”, “Fora o sangue das nossas festas”, “Nem arte, nem cultura”

Marca de ração é acusada de patrocinar rinha de cães contra ursos


Nesta semana a organização internacional de bem-estar animal FOUR PAWS publicou um vídeo perturbador que prova que a Royal Canin patrocinou uma rinha brutal e ilegal na Ucrânia. A primeira resposta da empresa, produtora francesa de ração animal a nível global, é vaga e evasiva. Com uma carta internacional de protesto, a FOUR PAWS está chamando a companhia a finalmente admitir a responsabilidade pela barbárie
O vídeo publicado pela FOUR PAWS na terça-feira passada está causando indignação mundial entre os defensores de direitos animais. Ele mostra um urso acorrentado sendo brutalmente atacado por vários cães de caça como parte de um evento patrocinado pela Royal Canin na Ucrânia, e já foi visualizado centenas de milhares de vezes no YouTube. Milhares de pessoas juntaram-se ao protesto da FOUR PAWS e enviaram e-mails à companhia. Milhares de clientes decepcionados estão expressando sua ira contra a empresa nas redes sociais.
“Apesar da crescente pressão na mídia e da intensa reação do público, a Royal Canin ainda não mostra interesse em falar sobre o assunto. Desculpas fracas e comentários de que eles não estavam sabendo do envolvimento dos ursos demonstram uma ignorância inaceitável por parte de uma companhia que deveria assumir a responsabilidade de uma vez por todas”, disse Dr. Amir Khalil da FOUR PAWS. Os troféus estilizados para a disputa tornavam clara a referência à rinha, e tinham a seguinte inscrição: “Segundo campeonato entre cães caçadores, ursos e feras selvagens”. Aceitar a responsabilidade significa genuinamente prestar suporte aos ursos que foram torturados neste evento. E este é exatamente o tipo de solução que estamos buscando juntamente com as autoridades ucranianas”, especifica Khalil.
Em uma declaração inicial, a Royal Canin disse que estava “chocada e profundamente contrariada” a respeito do incidente. No entanto, a companhia não pronunciou uma palavra quanto ao que deverá ser feito agora com os ursos vitimados. Eles meramente disseram que a unidade da empresa na Ucrânia  “tomou medidas para parar com qualquer tipo de patrocínio a eventos contrários aos princípios éticos de bem-estar animal da companhia, e que todos os escritórios da Royal Canin do mundo todo já foram novamente avisados”.
Além disso, o site da Royal Canin da Alemanha declara que “a filial da Ucrânia patrocinou um evento inadvertidamente”. Khalil disse que isso não é verdade. “Nós temos provas de que a Royal Canin não patrocinou só o evento de 2013. Durante a nossa pesquisa, recebemos material provando que um torneio similar em Fevereiro de 2012 também foi patrocinado pela Royal Canin”.
A filial da empresa na Suíça disse aos jornalistas nesta semana que eles não sabiam nada sobre “eventos como este”. A FOUR PAWS também pode desmentir isso. Amir Khalil contou que em Maio de 2013 ele contatou todos os escritórios europeus da Royal Canin onde a FOUR PAWS tem um escritório – incluindo a Suíca – e também a matriz na França.
“Nós os confrontamos com o material de denúncia e solicitamos uma reunião pessoal. Este encontro tem sido recusado até hoje”, acrescentou.
A FOUR PAWS estima que haja entre 15 e 20 ursos usados como isca de cães na Ucrânia. A organização deseja dar a eles um futuro digno – construindo um refúgio para eles no país. Para isso, a ONG precisa do suporte das autoridades ucranianas, mas também da Royal Canin.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Essa página merece ser visitada, pois demonstra as conquistas em excluir  experiências em animais nas faculdades(vivissecção):http://www.abolicionismoanimal.org.br/

PUCPR dá o exemplo e adota métodos alternativos ao uso de animais no ensino

15 de junho de 2013 às 16:30 A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) decidiu adotar técnicas alternativas para ensinar os alunos do curso de medicina veterinária a partir deste semestre, em Curitiba (PR). No início do ano, participantes da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) – grupo Curitiba e do grupo ONCA – Libertação Animal, solicitaram uma reunião com a instituição para abordar o assunto.

 A Prof. Dra. Cláudia Pimpão, coordenadora do curso de medicina veterinária, gentilmente recebeu os ativistas no dia 28 de janeiro, no campus São José dos Pinhais. Os mesmos contribuíram com sugestões de técnicas educativas que não necessitavam do uso prejudicial de animais, bem como apresentaram estudos científicos demonstrando que o aprendizado dos alunos com tais métodos são equivalentes ou superiores às técnicas em que animais eram mortos. Após a análise do material pelos professores, a coordenadoria do curso anunciou a decisão, alinhada com os princípios éticos vigentes e a legislação brasileira. 

Atualmente, nas aulas de fisiologia e farmacologia são utilizados filmagens didáticas e acompanhamento de pacientes no hospital veterinário da PUC, e em técnica operatória são utilizados cadáveres de cães e gatos que tiveram morte natural, após autorização do tutor. Além disso, os estudantes aprenderão a fazer cirurgias atendendo e castrando animais para auxiliar no controle populacional, em parceria com o Município de São José dos Pinhais. Segundo a Dra. Cláudia Pimpão, a PUC já realizava um grande número de cirurgias em parceria com o município, além de participar de projetos como o “veterinário mirim”, que ensina guarda responsável de animais domésticos a crianças de escolas públicas, tendo também participação ativa em comissões de bem-estar animal e ensino do CRMV e CFMV. Além disso, ressalta que há muitos anos a PUC já vem realizando a substituição do uso de animais em aulas do curso de medicina veterinária. 


O curso de Psicologia da PUC-PR já iniciou a substituição do uso de ratos por programas de computador no ano passado. A adoção de métodos substitutivos (quando existentes) ao uso de animais no ensino e pesquisa é obrigatória pela legislação desde 1998, com a aprovação da Lei Federal de Crimes Ambientais, Nº 9.605/98, art. 32. A experiência de diálogo entre ONGs de defesa animal e a Universidade demonstrou que, com respeito mútuo e fundamentação técnica e científica, é possível eliminar a utilização de animais em experiências no ensino, sem ocorrer perda da qualidade do mesmo, pelo contrário, havendo ganho na formação moral dos alunos como futuros profissionais e estimulando o respeito à vida e à não-violência. 

Fonte: http://www.svb.org.br/curitiba/

http://www.abolicionismoanimal.org.br/noticia.php?cod=77

quinta-feira, 27 de junho de 2013

IPTU VERDE

A Lei do IPTU Verde, implantada de forma rara em algumas cidades brasileiras, é uma iniciativa otimista num cenário quase sempre sombrio. De caráter municipal, ela varia de cidade para cidade, mas o princípio é o mesmo: se o cidadão demonstrar que o seu terreno possui determinada porcentagem de mata nativa ou reflorestada, terá direito um desconto equivalente à ela no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
O beneficio do IPTU Verde  para os proprietários que adotem medidas sustentáveis em seus imóveis, vem sendo adotado por diversas cidades no estado de São Paulo, e a cada ano, a iniciativa tem se espalhado para outras cidades do Brasil inteiro.
Uma das primeiras cidades brasileiras a adotar o  IPTU Verde, foi Guarulhos, que após ter sido aprovada a Lei municipal 6793/2010, já no ano de 2011, entrou em vigor. Os incentivos fiscais previstos na Lei compõem um conjunto de descontos, onde destacamos os principais que são:
  • Acessibilidade – quem adaptar sua calçada para trânsito livre e seguro de pedestres e cadeirantes, mantendo de1 a1,5 metro para circulação, terá desconto de até 5% no valor do IPTU;
  • Arborização – os imóveis com uma dou mais árvores terão  desconto de até  2%, no valor anual do IPTU;
  • Áreas permeáveis – os imóveis horizontais com jardins ou gramados que permitam a absorção das águas das chuvas terão desconto de 2%, e os condomínios terão desconto de até 1%;
  • Sistema de captação de água – 3% de desconto;
  • Sistema de reuso de água – 3% de desconto;
  • Sistema de aquecimento hidráulico solar – 3% de desconto;
  • Construções com materiais sustentáveis – 3% de desconto;
  • Utilização de energia eólica – 5% de desconto;
  • Separação de resíduos sólidos (exclusivo para condomínios horizontais ou verticais que comprovadamente destinem sua coleta para reciclagem) -5% desconto;
  • FONTE:http://www.coletivoverde.com.br/iptu-verde-ajuda-na-economia-financeira-e-na-sustentabilidade-ambiental/

Resolução 457 do CONAMA


RESOLUÇÃO 457 DO CONAMA . ABSURDO TOTAL


Resolução 457 do CONAMA

Algumas pessoas ainda parecem ter dúvidas sobre o significado da Resolução 457 do CONAMA, publicada na data de ontem no Diário Oficial da União (DOU).

Para esclarecer essas dúvidas, faço aqui breves considerações:
A Resolução estimula o tráfico de animais silvestres? Por quê?
Sim, estimula e muito. A partir de agora, quem possuir animais silvestres de origem ilegal (oriundos do tráfico) poderá permanecer com os mesmos mediante a concessão de um TDAS (Termo de Depósito de Animais Silvestres) ou TGAS (Termo de Guarda de Animais Silvestres). Esses documentos poderão ser concedidos pelos órgãos ambientais, na impossibilidade de dar uma destinação ao animal apreendido.

Por que fizeram essa Resolução?


A principal alegação é que os órgãos de fiscalização não possuem mais espaços adequados para receber animais de origem ilegal. Como já exemplificado aqui mesmo nesse Blog, em outro artigo sobre o tema.

Numa visão objetiva: se fosse um carro roubado, ao invés de um animal, o DETRAN teria a opção de deixar o produto do roubo em posse do meliante, alegando que seus depósitos estão lotados. Ou melhor, o ladrão de carros poderia, seguindo a lógica da resolução, ficar com até 10 veículos oriundos do seu ato criminal.

É interessante observar ainda que o número de 10 animais “por CPF” ainda poderá ser ampliado de acordo com a decisão do agente que conceder o ”Salvo Conduto”:
§ 1º A ampliação do número de animais poderá ser concedida pelo órgão ambiental, mediante justificativa técnica.

Aqui, não há mais limite para o número de animais que poderão ficar em posse do cidadão no caso da concessão do TGAS.

 Quais as consequências da mesma?

As consequências serão muitas e serão graves.

A começar pela total fragilidade – para não dizer total impossibilidade – de se controlar a emissão desses Termos de Depósito e de Guarda. Outro fator importante e grave: a total inconsistência na identificação dos animais que ficarão com os infratores.

Um exemplo simples: um cidadão é pego com dois papagaios em sua casa. Recebe o TDAS e sua situação fica legal. Para garantir a identificação posterior daqueles papagaios, serão feitas 02 fotos:

c) fotografia do animal em, no mínimo, dois ângulos que permitam a identificação individual do espécime;

A questão é: fotos são inviáveis tecnicamente para se identificar animais, mesmo que o agente da fiscalização seja um exímio fotógrafo.

Dessa forma, o infrator poderá “doar” seus dois papagaios para o seu vizinho e, simplesmente colocar outros dois em seu lugar. O vizinho por sua vez, chama a fiscalização, se auto denuncia e recebe mais um TDAS e, assim, sucessivamente.

E o que fazer com os filhotes desses animais? Se forem casais irão se reproduzir. Se reproduzindo, qual será o destino deles?

Existem muitos outros questionamentos que poderiam ser feitos aqui, porém, penso ser mais importante fazer um chamado a todos que, nesse momento, lutam por um Brasil melhor.


O Diário Oficial da União publicou dia (26/06) a resolução 457, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que permite que pessoas físicas em todo o país possam ter a guarda provisória de até 10 animais silvestres, desde que os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama não tenham condições de cuidar do animal apreendido.

Texto publicado no blog do Dener Giovanni do jornal O Estado de S. Paulo afirmou que a ministra Izabella, que preside o CONAMA, oficializou o tráfico de animais silvestres em território brasileiro. O jornalista diz que “a partir de hoje fica autorizado, oficialmente, cada cidadão brasileiro ter legalmente a posse e a propriedade de até 10 (DEZ) animais de origem ilegal”.

O Ministério do Meio Ambiente correu para defender a ministra, afirmando que o Conama é “uma instância colegiada e, embora seja presidido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, suas resoluções necessitam de aprovação pelo voto da maioria dos integrantes. Das 90 entidades presentes na votação da Resolução nº 457, apenas uma foi contrária”.
  • Ainda segundo a nota, a Resolução nº 457 foi discutida durante três anos pelo colegiado.

domingo, 9 de junho de 2013

Recebi ontem no mercado devido a semana do meio ambiente esta sacola, então como adorei a comparação de uma árvore com a conscientização ambiental, resolvi publicar.
VALBAGS- www.valbags.com.br

sábado, 8 de junho de 2013

Prefeito no Pará é suspeito de mandar matar cães

ABSURDO TOTAL!!VAMOS DIVULGAR PARA HAVER PUNIÇÃO.
Pará - A Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) negou, nesta quarta-feira (5), que o prefeito de Santa Cruz do Arari, na região do Marajó, tenha solicitado o envio de uma equipe de veterinários até o município para fazer o controle da superpopulação de cachorros. O prefeito Marcelo Pamplona (PT), suspeito de ordenar a captura e o extermínio de cães na cidade como ação sanitária, disse que teria solicitado o apoio estadual em março de 2012. Como não teve retorno da secretaria, empreendeu a medida polêmica no último dia 28 de maio.
O coordenador do Centro de Zoonoses (CCZ) da Sespa, Reinaldo Lima, no entanto, declarou ao G1 que nunca recebeu nenhuma solicitação da cidade de Santa Cruz do Arari. “Ele não solicitou auxílio especializado e agiu no desespero", comenta, reconhecendo que a superpopulação de animais é um problema de saúde pública, sobretudo em municípios do Marajó. "Nessas comunidades, os animais ficam soltos no mercado, defecando perto de alimentos, o que provoca doenças à população. Mas a intervenção deve ser feita por pessoas capacitadas, após um estudo de caso específico para cada cidade", esclarece.
População acusa Prefeitura de matar cães de rua
O coordenador classifica como errada a atitude do prefeito de Santa Cruz do Arari e recomenda ser avaliada com muito critério a necessidade de fazer a eutanásia de animais. “Na cidade, não há nenhum agente habilitado para esse tipo de serviço. Isso não poderia ter sido feito como foi, com animais sendo arrastados pelas ruas. Há técnicas para captura, há um protocolo, que deve ser, inclusive, respaldado judicialmente”, frisa.
Reinaldo Lima destaca ainda que o extermínio em massa de animais não é uma procedimento eficiente para o controle da superpopulação e que no Brasil já não se adota oficialmente essa medida, por não ser eficaz.
Faltam recursos e estrutura
De acordo com o coordenador, a medida ideal nesses casos é a castração dos cães, impedindo a reprodução dos animais, mas a realização dos procedimentos veterinários têm custo elevado e faltam verbas para manter a atividade como medida sanitária. "Há uma limitação enorme de verba. Fazemos a castração, mas esse é um método caro. A pasta de zoonoses é a mesma da saúde. Ou seja, é a mesma verba para a compra de medicamentos para os postos de saúde, para o tratamento de tuberculose, hanseníase. E como conseguir recursos para esse tipo de ação de controle com tantas demandas para a saúde?", questiona.
Além disso, manter animais sob a guarda do estado é inviável, segundo Lima. “O CCZ existe para controlar as doenças que o animal transmite para o ser humano e foi uma instituição criada com o objetivo de erradicar a raiva nas Américas. Não somos depósito de animais errantes. Não temos recurso para manter esses animais e fazer assistências a animais de rua”.
Segundo Lima, dos 144 municípios paraenses, apenas cinco têm centros de zoonoses, e a carência dessas instituições públicas especializadas contribui para que a proliferação de animais culmine em casos de doenças para a população. “Em cidades do Marajó, há ocorrências de infestações de carrapatos e pulgas, que acabam atacando crianças, que adoecem. Os hospitais públicos ficam lotados. Nessas situações, é preciso haver intervenção”, relata.
De acordo com o CCZ, o controle desses casos se faz com a avaliação de indicadores, que apontam as doenças transmitidas por animais. A partir desse diagnóstico preliminar é desenvolvido um plano de ação específico para cada localidade. “Em Marabá, por exemplo, foram registrados 82 casos de raiva humana em área urbana. Ou seja, raiva que foi transmitida a pessoas por cachorros contaminados. Esse índice de contaminação de Marabá é alarmante. Em área urbana as chances de proliferação da doença são muito grandes”, alerta.
Para tentar solucionar o caso, Lima informou que ficou marcada uma reunião na quinta-feira (6) com o prefeito de Santa Cruz do Arari, Marcelo Pamplona, na sede da Sespa, em Belém. No encontro, serão discutido um plano de ação de controle dos cachorros na cidade do Marajó.
Entenda o caso
A população de Santa Cruz do Arari, na Ilha do Marajó, denunciou à caça a cães instituída pelo prefeito Marcelo Pamplona (PT). Segundo os moradores, a prefeitura, no último dia 28, pagou pela caça de cães e cadelas, e os animais apreendidos teriam sido mortos.
O prefeito reconhece que fez a captura dos cachorros, mas nega que tenha matado os animais: segundo ele, os bichos foram levados para a zona rural do município, já que estariam causando a proliferação de doenças na cidade.
Vídeos registraram cachorros sendo laçados por crianças e levados até canoas, onde foram amontoados no porão da embarcação. Amarrados, os animais aparecem com diversos ferimentos. As imagens mostram ainda vários animais mortos abandonados no rio da cidade.
A Delegacia de Meio Ambiente (Dema), da Polícia Civil, abriu inquérito, na terça-feira (4), para apurar o caso. Na próxima quinta-feira (6), uma equipe da delegacia deve chegar a Santa Cruz do Arari para apurar as denúncias sobre o caso.
O Ministério Público Estadual (MPE) também instaurou inquérito civil para investigar as denúncias. No documento, assinado pela promotora Jeanne Maria Farias de Oliveira, uma análise preliminar de imagens onde os cães aparecem amarrados e alojados dentro de um barco, podem configurar crueldade com animais, conduta passível de responsabilização civil e criminal.

fonte:http://capitaldopantanal.com.br/cdp/policial/21370-prefeitura-no-para-e-suspeita-de-mandar-matar-caes.html

terça-feira, 7 de maio de 2013

QUEIROZ GALVÃO 2013 INFORMAÇÕES


A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) suspendeu, ontem (6), o processo de licenciamento do Aterro Três Irmãos, que a Construtora Queiroz Galvão insiste em instalar, há mais de 10 anos, no Distrito Industrial do Taboão. A decisão levou em conta a liminar concedida pelo juiz titular da Vara da Fazenda Pública de Mogi das Cruzes, Bruno Machado Miano, que em fevereiro achou por bem determinar a suspensão dos trâmites do lixão para que fosse assegurada a “autonomia constitucional” do Município e para legitimar o direito de participação da Cidade.
A Cetesb informou, por meio de nota oficial, que seu Departamento Jurídico “entende que nenhum ato poderá ser praticado nos autos do referido processo, até a cassação ou revogação da decisão judicial”. A Companhia incluiu, nessa manifestação, o fato de ter prometido arquivar o processo caso a Queiroz Galvão não apresentasse, até ontem, a certidão de uso e ocupação de solo do Taboão, atualizada, que deve ser fornecida pela Administração Municipal e que ainda passava por análises no Executivo, tendo a construtora, portanto, perdido o prazo.
“Desta forma e diante do fato de que a Cetesb cumprirá estritamente os termos da liminar concedida na ação ajuizada pelo Município de Mogi das Cruzes, a Companhia fica impedida para decidir, neste momento, pelo arquivamento do processo administrativo de licenciamento, por falta do cumprimento do prazo estabelecido para que o empreendedor apresente a Certidão de Uso e Ocupação do Solo atualizada para a área em questão, conforme exigência feita pela agência ambiental”, diz a Companhia, salientando que “tanto o curso do licenciamento quanto o prazo para a apresentação da certidão só serão retomados caso a liminar seja cassada ou revogada”.(Sabrina Pacca)
OBS:ATÉ QUANDO A QUEIROZ GALVÃO VAI FICAR INSISTINDO EM CONSTRUIR UM ATERRO  NO TABOÃO??? A POPULAÇÃO É CONTRA O ATERRO, ISTO ESTA MAIS DO QUE CLARO!!!

domingo, 7 de abril de 2013

Vazamento da Petrobras em praias do litoral de São Paulo.

foto:Estadão


De A Tribuna On-lineUm oleoduto do Terminal Marítimo Almirante Barroso (Tebar), pertencente à Transpetro/Petrobrás, provocou um vazamento de óleo na noite desta sexta-feira. Uma quantidade ainda não estimada chegou ao mar pelo canal de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, e havia atingido três praias - Porto Grande, Deserta e Pontal da Cruz - até as 13 horas deste sábado.

O oleoduto está localizado no píer de atracação dos navios petroleiros, que transportam o produto descarregado das embarcações para tanques de armazenamento. Pelo Tebar, passa 55% do petróleo consumido no País.

Pelo menos 300 homens e 10 embarcações participam das ações que tentam impedir que o óleo chegue às praias da região central. Eles utilizam boias de contenção, que foram espalhadas no entorno do píer.

As praias afetadas tiveram a areia tomada por óleo. Trabalhadores aplicaram na areia um produto para absorver o óleo mas a quantidade era grande.
 A areia contaminada está sendo retirada.
O acidente acontece no momento em que a Petrobrás tenta aprovar no Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima) para ampliação do píer projeto criticado por grande parte dos moradores de São Sebastião e da Ilhabela por causa dos impactos ambientais.

O secretário do Meio Ambiente de São Sebastião, Eduardo Hipolito do Rego, disse que funcionários estão percorrendo as praias para identificar os locais atingidos, assim como agentes da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).


Créditos: Gustave Gama - Divulgação PMSS

Três praias - Porto Grande, Deserta e Pontal da Cruz - foram afetadas com o incidente


Prejuízos

Diversos barcos de pesca e de recreação foram atingidos pelo óleo. O pescador Manoel Moreira teve seu barco afetado. Segundo ele, o prejuízo por ter ficado um dia sem trabalhar foi de R$ 1 5 mil. "Sem contar o prejuízo do barco, com o custo que terei para limpá-lo e pintá-lo".


A área delimitada para a contenção do vazamento fica no centro de São Sebastião, onde estão concentradas residências, hotéis, pousadas, escolas e a Avenida da Praia, ponto turístico gastronômico e histórico. As praias monitoradas durante a madrugada de sábado foram a do Centro, Porto Grande, Pontal da Cruz e Arrastão.



O presidente da Associação dos Municípios Produtores de Gás Natural, Petróleo, Possuidores de Gasodutos, Oleodutos, Áreas de Tancagem e Estação de Bombeamento no Estado de São Paulo (Amprogás), Antonio Luiz Colucci, que também é prefeito de Ilhabela, vizinha a São Sebastião, lamentou o ocorrido. "O pior prejuízo já ocorreu, que é a vida marinha do Canal de São Sebastião que foi atingida. Isso é irreversível. Além disso, a pesca também foi prejudicada pelo vazamento", disse ele, que colocou sua equipe de prontidão caso o óleo atinja as praias de Ilhabela.



Segundo a Transpetro, as equipes de contingência foram acionadas assim que o vazamento foi identificado. Ainda de acordo com a empresa, o produto que vazou do oleoduto é combustível marítimo e as causas do acidente estão sendo apuradas.








quinta-feira, 7 de março de 2013

Cosmética: UE bane em definitivo testes em animais


A União Europeia (UE) vai proibir, a partir de 11 de março de 2013, a importação e venda de produtos de cosmética testados em animais. A informação foi anunciada antecipadamente aos ativistas por um comissário europeu.
De acordo com um comunicado divulgado pela Newswire, o anúncio foi efetuado, de forma pessoal, por Tonio Borg, através de uma carta aos ativistas contra as experiências em animais.”Acredito que a proibição deverá entrar em vigor em Março de 2013, pois o Parlamento e o Conselho já decidiram”, escreveu Torg, acrescentando que a proibição não deve ser “adiada ou revogada”. “A decisão significa também que teremos de intensificar os esforços para o desenvolvimento, validação e aceitação de métodos alternativos, bem como o reconhecimento internacional desses meios”, afirmou ainda o comissário.
Na prática, a medida estipula que, a partir de 11 de março, qualquer pessoa que pretenda vender novos produtos e ingredientes cosméticos na UE não poderá testá-los em animais em nenhuma parte do mundo. A proibição estende-se a todo o tipo de produtos, desde os de higiene aos de beleza, dos sabonetes até à pasta de dentes e aos cremes de rosto.

Proibição está a ser muito comemorada


A novidade está a ser muito comemorada pela cadeia de lojas de beleza The Body Shop e pela organização Cruelty Free International que, após mais de 20 anos de campanha em nome do fim destes testes, veem o seu desejo concretizado.
A marca inglesa The Body Shop, que sempre se ergueu contra os testes em animais, vai ser das poucas não afetadas pela proibição e já se uniu à associação Cruelty Free Internacional para celebrar, por meio de várias iniciativas, até dia 11 de março, esta decisão.Os ativistas acreditam que a proibição possa constituir-se como inspiração para outros países que ainda exigem os testes em animais, como é o caso da China.
“Trata-se, de facto, de um evento histórico que assinala o fim de mais de 20 anos de campanha. Agora vamos aplicar a nossa decisão e determinação num palco global para garantir que o resto do mundo seguirá o mesmo caminho”, prometeu Michelle Thew, diretora executiva da Cruelty Free International.
Já Paul McGreevy, diretor de valores internacionais da The Body Shop, deixou uma palavra de agradecimento aos clientes que têm apoiado, ao longo de muitos anos, a campanha da empresa contra os testes de cosméticos em animais. “Esta grande conquista na Europa é apenas o encerramento de um capítulo. O futuro da beleza deve ser sem crueldade”, concluiu.
A proibição da União Europeia a respeito da importação e venda de produtos de cosmética testados em animais começou a ser planeada em 2009, mas muitas empresas continuavam na esperança de que esta fosse adiada ou revogada.

FONTE:http://www.veggietal.com.br/ue-testes-animais/

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Dedicação ao bem-estar dos animais.


O amor pelos bichos sempre esteve presente na vida do médico veterinário Jefferson Renan Araújo Leite. O sítio da família na Serra do Itapeti era o endereço predileto quando criança e foi ali que teve contato com os primeiros animais, que, mais tarde, passaria a conviver diariamente. Onça, capivaras, veados e jaguatiricas já passaram pelas mãos e cuidados do médico que é apaixonado por animais silvestres. Como hobby, gosta de fotografar as aves selvagens ou aquelas que, por ventura, surjam no seu caminho.


Desde 1994, quando se formou, mantém uma clínica veterinária. Leite, também passou a atuar a partir de 2001, no Centro de Controle de Zoonoses (CZZ) de Mogi das Cruzes. No local, viveu e passou por muitas situações. 
Capturou onça parda e recebeu um dos chamados mais curiosos da carreira, o aparecimento de um jacaré na piscina de uma casa no bairro do Socorro. O veterinário ajudou a solucionar, ainda, um dos casos mais integrantes da cidade, o surgimento de um chupacabra em Mogi.



Interessado na área da Saúde Pública desde o tempo da faculdade, encontrou no órgão a possibilidade de cuidar mais de perto do bem-estar dos animais e dos mogianos. Hoje, no Núcleo de Prevenção da Dengue, ele afirma que tem muito trabalho a fazer e quer se dedicar mais à sua clínica veterinária no Alto do Ipiranga. 

MN: E a paixão pelos animais silvestres?
Leite:
 A parte  boa da CCZ era quando trabalhávamos com os animais silvestres, na captura de onças, por exemplo. Com os animais silvestres tem de existir um trato diferente. É preciso tomar cuidado, mas adoro mexer com esta área. Sempre trabalhei e atendi estes animais. 

MN: Aqui na cidade existem muitos casos de tráfico de animais silvestres?
Leite:
 Ainda tem. Muitas vezes o pessoal da Polícia Ambiental traz para a gente avaliar as condições clínica dos animais que foram apreendidos, antes até de encaminhá-los ao centro adequado. Ainda existem aqueles que mantêm esses animais em cativeiros, aves como papagaios ou aves canoras. A gente pegou um caso de uma arara filhote que estava em um tubo de PVC com mais 17 aves. Só ela sobrou, isso mostra que é alta a quantidade de animais que morrem para que apenas um chegue vivo ao consumidor final. 
Luana Nogueira
Da Reportagem Local


fonte:http://www.moginews.com.br/materias/?ided=1841&idedito=38&idmat=141449