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quinta-feira, 28 de julho de 2011

ATERRO QUEIROZ GALVÃO - NOTÍCIAS JULHO 2011

Leitores,

Para quem pensa que este blog esqueceu da questão do aterro QUEIROZ GALVÃO...esta enganado!!Todas informações recentes são repassadas para vocês.Espero sinceramente que a posição doentia que a Queiroz Galvão tem em construir este aterro na cidade seja impedida claramente.

Muitas informações foram evidenciadas neste mês, inicialmente com os devidos créditos repasso o que saiu nos jornais:



Integrantes do movimento Aterro Não! e o presidente da Câmara Municipal, Mauro Araújo (PSDB), têm opiniões diferentes sobre a demissão do diretor comercial da Queiroz Galvão, Raul Vasconcellos. Enquanto o grupo ligado à sociedade civil aposta que o episódio demonstra que a construtora finalmente desistiu da empreitada de instalar um aterro sanitário no distrito do Taboão, Araújo avalia que o ato faz parte de uma estratégia para tentar mudar a imagem da empresa no Alto Tietê.

Para o ambientalista José Arraes, a atitude revela que "a empresa reconheceu as irregularidades apontadas no estudo e relatório de impacto ambiental (EIARima) e desistiu do projeto". "O aterro seria um presente para o Vasconcellos, que tinha um bom relacionamento com a colônia japonesa e a família Lerário, dona do terreno", opinou. "Como já se passou mais de uma década, a possibilidade de implantação do aterro é quase nula e, por isso, não havia mais necessidade de mantê-lo no cargo", analisou."A Queiroz Galvão tem grande interesse na região e o nome vinculado a um lixão instalado contra a vontade da população iria prejudicá-la politicamente em obras como a construção do trecho leste do Rodoanel", frisou Arraes.

Por um e-mail encaminhado , a reportagem perguntou quais seriam os motivos que levaram ao desligamento de Vasconcellos; se a atitude foi tomada em decorrência dos fracassos para a instalação do aterro; e, ainda, se um novo diretor já havia sido nomeado. A empresa se resumiu a responder apenas que "prefere não comentar o assunto".


A conclusão do estudo que será utilizado para contestar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA Rima) para o licenciamento do aterro sanitário planejado pela construtora Queiroz Galvão para ser instalado no Bairro do Taboão, em Mogi das Cruzes, a dois meses da audiência pública agendada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, cumpre importante passo na luta contra o lixão.
Realizado pelo grupo Falcão Bauer Centro Tecnológico de Controle de Qualidade, uma empresa com 50 anos de atuação, especializada no controle da qualidade do meio ambiente, a análise reúne os principais entraves técnicos e jurídicos encontrados durante o processo de licenciamento ambiental do milionário empreendimento, iniciado em 2003.
Entre os argumentos da Cidade, estão os prejuízos econômicos para o Distrito Industrial do Taboão, o único a ainda ofertar grandes terrenos destinados à atividade fabril em Mogi das Cruzes. Com um vizinho tão desabonador, como conseguir atrair bons e sustentáveis empreendimentos para a geração de trabalho e novos negócios?
Os impactos ambientais e os riscos aos recursos hídricos existentes na região do Taboão são outros tópicos do relatório que será discutido entre os técnicos da Falcão Bauer e os representantes da Administração. Estes últimos irão defender a posição contrária ao projeto, na audiência pública que acontecerá em setembro.
Há quase uma década, o Movimento Aterro, Não!, mantido pelas principais entidades representativas da Cidade e este jornal, têm defendido esses fatos, mas, por motivos que escapam à razão, a poderosa construtora insiste em tocar adiante o processo de licenciamento, com recursos questionáveis como as adaptações feitas ao projeto original.
A insistência dos donos da Queiroz Galvão em descumprir a vontade da maioria dos mogianos, que já disse não ao aterro, em diversas ocasiões, e também no mais importante abaixo-assinado que já se fez circular no Município, com a adesão de cerca de 27 mil pessoas, faz parte, ao que parece, de um grande jogo de interesses. Às vésperas de um dos mais relevantes embates, um lamentável crime ambiental ocorrido em Itaquaquecetuba serve de alerta a Mogi: o grave acidente no Aterro Pajoan, a poucos quilômetros do Taboão, revela o quão perigosa é a proposta idealizada para Mogi.

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